O que esperar da nova formação Coral na Fonte Nova?
Desde a reapresentação do elenco coral após a vitória sobre o Criciúma, muitos tricolores tem divergido a respeito do novo esquema tático implantado pelo nosso treinador.
Enquanto uns defendem a manutenção do esquema com um volante e pensam na ofensividade a todo custo, outros acreditam que com a escalação de mais um cabeça-de-área o time ficaria mais fechado e mais sólido aos contra-ataques do adversário.
É inegável que desde a sua chegada Marcelo Martelotte deu cara nova aos seus comandados e de certa forma resgatou a ofensividade que marcou Santa Cruz Campeão Estadual de 2013, sendo esta uma de suas principais características, qual seja, buscar sempre o resultado independente do placar.
Também não se discute a competência de um treinador, que mesmo diante das desconfianças de muitos torcedores e ressentimentos pela sua saída conturbada na última vez que treinou o clube, assume um time desacreditado na 18ª posição e faz com que o mesmo chegue ao G4.
No entanto, ao passo que o Santa Cruz foi ganhando posições e se aproximando do G4 até chegar ao 3º lugar, passou a ser mais estudado e consequentemente as vulnerabilidades de um esquema ofensivo passaram a ser mais visíveis, como a falta de cobertura nas alas e a postura da defesa em linha com dois zagueiros de pouca velocidade.
O clássico contra o Náutico serviu bem pra mostrar isso: Gilmar Dal Pozzo entrou com três volantes pra ter mais homens de contenção pra recuperar a bola, ganhou o meio-campo e acabou liquidando o Santa Cruz em três contra-ataques, aproveitando-se das subidas dos nossos laterais e da recomposição com apenas um volante.