Entrevista com o ex-jogador de Ceará e Paulista, Fábio Vidal
Na última segunda, dia 15 de junho, entrevistamos por meio de uma live no Instagram, Fábio Vidal. Ele comentou sobre suas passagens pelo Paulista de Jundiaí, Itumbiara e além disso sua parceria junto ao Ceará Sporting Club. Confiram os fragmentos textuais e confira por completo no nosso IGTV:
1- Fostes revelado pelo Paulista e participou do maior momento da história do clube de Jundiaí, a conquista da Copa do Brasil e a ida para Libertadores, disputando cinco partidas. Como foi para você no auge da carreira disputar essas competições? Como analisas o atual momento da agremiação? O que pode ser feito para mudar a situação do clube?
R: Eu fui campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1997, além disso venci a Série A2 do Paulista, a Série C em 2001 e o maior título da minha carreira, a Copa do Brasil em 2005. Sou muito grato ao time de Jundiaí, pois iniciei minha carreira no clube, após uma passagem rápida pelo Primavera de Indaiatuba no futsal. Em um ano, eu fui vendido ao Paulista e entre idas e vindas foi uma década de muitos aprendizados e conquistas. É triste, pois fomos campeões da Copa do Brasil, eu acredito que o elo foi perdido por gestão, o que vai alavancar ou falir a empresa é o modo que gerem ela. Em um determinado da transferência da Parmalat, eles deixaram o time todo zerado, assim chegou pessoas que não tinham tanto conhecimento do que se apresentava o clube. Eu estava conversando com amigos, quando subimos um time sem estrutura, abrindo parênteses para o Ceará, não é por caso que vende quase um milhão de camisas na pandemia. O Paulista foi uma referências do interior paulista.
2- Passou por Ceilândia, Veranópolis e no final da carreira por Itumbiara e São Bernardo. No clube goiano, nomes como Túlio Maravilha e Denílson apareceram em 2008 e 2009, já em 2010, você fazia parte de um elenco com o goleiro Sérgio, o meia Geraldo e o atacante Basílio. O que lhe chamou a atenção nessa equipe para fosse depois de um grande acesso com o Ceará? Qual a sua relação atual com o meio-campista e o que pode falar dele no ano de 2009?
R: Na verdade assim, acabou o ano de 2009, o Ceará não quis renovar, eu fiquei flutuando e voltei para o São Paulo. O Geraldo me ligou e ele disse que acertou com o Itumbiara-GO e perguntou-me se queria jogar na equipe, eu disse que iria. Eu tinha ciência do clube, pelo jogo da estreia de Ronaldo pelo Corinthians que foi contra a agremiação e o próprio Denílson estava. Eu não conhecia estrutura, mas o Geraldo estava, então acertei, quando chego tem Landu, Sérgio, Basílio e Evair como técnico que estreava. Foi bom ir para Goiás, mas fiquei sem mercado, pois em 2009 tive um acesso e em 2011 encerrou a carreira no União São João de Araras. O Geraldo é um dos caras mais sensacionais que encontrei no futebol, mas antes quando via no Náutico sem ter o contato pessoal antes, eu achava o contrário, até comentei com ele na época que jogávamos, somente vendo pela televisão. O ex-meia é uma pessoa espetacular, pois é o jeito dele a distância é um pouco diferente da realidade. Ele pensava muito do próximo cuidando do próximo, junto com outros jogadores como Fabrício. Naquele grupo não teria como ser diferente.
3- No Ceará, atuou em 2002, 2008/2009. Para muitos é considerado o melhor lateral-esquerdo do século XXI no clube, o que pode dizer sobre o assunto? Como foi participar de uma Série B, onde até antes de Paulo César Gusmão estavam na zona de rebaixamento e conseguiram no final terminar em terceiro lugar? O fato do time não conseguir desde 1994 não estar entre os principais times do Brasil na Série A atrapalhou de alguma forma em termos de pressão? Qual a diferença entre a gestão da sua primeira passagem e da sua segunda? Tens vontade de retornar ao campo como diretor ou técnico de um time?