Bayern de Munique

A máquina de Munique que entra para a história do futebol

A Europa se rende ao Bayern de Munique. De forma devastadora, a tropa da Baviera dominou o velho continente com uma imposição que deixa marcas eternas. Uma campanha assustadora de 43 gols e 11 vitórias em 11 jogos que choca o mundo da bola.

O futebol é único por reservar situações tão imprevisíveis. Detalhes são o que movem um jogo tão dinâmico e cheio de surpresas. Todos tiveram chances de vencer o Bayern na sutileza dos detalhes.

Quando o jogo estava 1 a 1 nas quartas de final, Suárez saiu na cara de Neuer, mas desperdiçou. Messi cruzou para a área e a bola especulou balançar o fundo das redes, com a Catalunha inteira assoprando a ‘pelota’, que teve a trave como destino final.

Na semifinal, o Lyon teve seguidas chances nos primeiros minutos de jogo. Depay driblou o goleiro alemão, mas finalizou para fora. Toko Ekambi ficou frente a frente do gol, porém arrematou na trave.

Neste domingo (23), na grande final, Neymar, Mbappé e Di María tiveram oportunidades no primeiro tempo, quando o placar ainda estava zerado. Neuer foi um paredão e impediu o time francês de alcançar seu sonho.

O imponderável existe no futebol. Zebras acontecem a partir de detalhes que só esse esporte é capaz de proporcionar. Roteiros inacreditáveis são construídos, reviravoltas inesperadas podem acontecer a qualquer momento e a lógica pode ser alterada em questão de minutos.

Mas neste domingo, o futebol premiou a imposição da máquina de Munique de jogar futebol. O domínio tático, psicológico e técnico engoliu qualquer hipótese de uma noite encantada para o clube de Paris, que chegou muito perto de viver seu conto de fadas.

Assim é o futebol. O imprevisível acontece, como o Chelsea batendo o Barcelona de Guardiola e o próprio Bayern em 2011/12. No domingo foi a vez da meritocracia de um time que entra para a história do futebol com um futebol que devastou todos que ousaram entrar em seu caminho.

O futebol também pode ser simples e óbvio.