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Entrevista com Lucca, atacante do Fluminense

Lucca Borges de Brito, mais conhecido como Lucca, nasceu no dia 14 de fevereiro de 1990 em Alta Parnaíba, no Maranhão. Iniciou sua carreira no Palmas-TO com oito anos de idade, indo para a equipe profissional no ano de 2006. Desde então, Lucca passou por clubes como Criciúma, Cruzeiro, Chapecoense, Boa Esporte, entre outros. O atacante foi anunciado pelo Fluminense no final de setembro e assinou um contrato com vínculo até 2022

 

1- Você iniciou a sua carreira nas categorias de base do Palmas-TO com apenas 8 anos de idade, indo para o profissional em 2006, tendo sido importante principalmente na conquista estadual do Tocantins em 2007. Como você avalia a sua passagem desde as categoria de base até o profissional na equipe? E quais são os seus sentimentos pelo clube que te formou?

R: Tenho uma lembrança muito boa da minha infância, adolescência e início no profissional. São os melhores sentimentos possíveis em relação ao Palmas, clube que me deu a oportunidade de me profissionalizar como jogador de futebol.

 

2- Você foi jogador do Criciúma de 2009 até o ano de 2015. Pelo Tigre, segundo o site oGol, você fez 146 jogos e marcou 42 gols, sendo importante em várias situações. Qual é a sua relação com a equipe do sul catarinense? E como foi a sensação de receber tanto carinho e reconhecimento da torcida do Tigre no momento do retorno à elite do futebol brasileiro, em que você foi uma peça fundamental porém estava lesionado?

R: A passagem pelo Criciúma é um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Foi lá que estourei nacionalmente e chamei a atenção do Cruzeiro, onde ganhei meu primeiro Brasileiro. Tenho um carinho especial pelo clube e só tenho coisas boas a dizer da torcida.

 

3- Você foi uma peça fundamental para o retorno da equipe à Série A do Campeonato Brasileiro, mas acabou sofrendo uma lesão em uma vitória do Criciúma contra o ABC em que você marcou um dos dois gols da equipe na partida. Esse foi o momento mais difícil da sua carreira? Como foi passar por isso em uma fase tão iluminada?

R: Foi um dos momentos mais tristes, sim. Talvez, eu pudesse ter números ainda mais positivos pelo clube, mas lesões fazem parte da vida do jogador. Eu lamento, porém, ao mesmo tempo, sou grato por tudo que passei no Criciúma.

 

4- Durante a sua passagem pelo Criciúma, você foi emprestado a clubes como Boa Esporte, Chapecoense e Cruzeiro. Como foram as suas experiências por esses clubes?

R: Apesar de não ter tido muitas oportunidades, destaco minha passagem pelo Cruzeiro. Fui campeão brasileiro pelo clube. Foi meu primeiro título de grande expressão. Ter passado pela Chapecoense também foi muito especial. Olha só por tudo que o clube passou, classificou-se para a Libertadores depois daquela tragédia e hoje, faz uma excelente Série B. É um dos clubes mais estruturados do Brasil.

 
Lucca trabalhou com Odair em 2018 no Inter — Foto: Ricardo Duarte / Inter, DVG
Foto: Ricardo Duarte/Inter.
 

5- Em 2016, você teve uma passagem pelo Corinthians e em 2017, você apresentou uma grande temporada pela Ponte Preta. Segundo dados, você participou de 61 jogos e marcou 24 gols. Você acha que esse foi o melhor momento da sua carreira? Como foi formar uma dupla com o atacante Willian Pottker, participando de 20 dos 24 gols da equipe paulista nos jogos em que atuaram juntos?

R: Foi um grande momento, sem dúvidas. Mas eu acredito que o final de 2015 pelo Corinthians, com gols e participações importantes na reta final do Brasileiro, também merece destaque. Afinal, foi uma campanha de título brasileiro.

 

6- Você teve breves passagens por Corinthians, Internacional e Bahia. Também teve experiência no futebol internacional jogando no Catar pelos clubes Al-Rayyan e Al-Khor. Quais foram as suas principais dificuldades, especialmente de adaptação, jogando em um país culturalmente diferente?