Socorro, São Judas Tadeu!
No dia 8 de julho de 2014 o mundo assistia atônito e perplexo um dos maiores vexames do futebol mundial e o maior da história da Copa do Mundo. Claro que o tamanho do palco em que aquele massacre acontecia deixava a situação ainda mais desesperadora. A Seleção Brasileira era goleada em casa pela Alemanha em uma semifinal do torneio mais importante do mundo, em casa. 7×1. Se eu te perguntar onde você estava no 7×1, certamente você lembra do que sentiu naquele momento. Então deixa eu te perguntar: Onde você estava quando o Flamengo de Domenec Torrent foi goleado?
“Mas em qual goleada?” você me pergunta. Exatamente.

- Atlético-GO 3 x 0 Flamengo
- Independiente 5 x 0 Flamengo
- Flamengo 1 x 4 São Paulo
- Atlético-MG 4 x 0 Flamengo
Uma série de goleadas e vexames que certamente ficará pra história do Flamengo. E a pandemia não servirá de desculpa para essas perfomances esdrúxulas, não quando se trata do atual campeão do Brasileirão e da Libertadores. Principalmente, quando se fala de um time que gastou 155 milhões de reais em contratações somente em 2020.
Agora, falando de futebol
Um bom time começa com um bom goleiro. Nesse quesito o Flamengo vai bem, Hugo Moura é uma das joias da base, salvando o time em diversas ocasiões – como no jogo de ida pelas oitavas da Copa do Brasil, quando defendeu um penalti e fez uma partida incrível. Mas a defesa e em especial a zaga é sofrível. Com o surto de Covid-19 que o elenco sofreu e a lesão de Rodrigo Caio, novas promessas da base surgiram e foram bem, mas os novos jogadores contratados para compor elenco e substituir Pablo Mari simplesmente não vingam. Gustavo Henrique e Léo Pereira erram a cada jogo. Some isso ao caminhão de gols perdidos por partida. O aparente tédio na fisionomia dos jogadores quando um adversário faz o segundo ou terceiro gol. E pronto. Crise na Gávea!
“Quando um ator vai mal em um filme, a culpa é dele. É um ator ruim. Quando todos os atores vão mal, a culpa é do diretor.”
— Téo Benjamin (@teofb) November 8, 2020
Hoje, Domenec, não tem nem o que dizer.
Acontece que diferente de 2019 o Flamengo não mete mais medo nos seus adversários. Qualquer time postulante a titulo brasileiro ou da Libertadores sabe que o Flamengo, ultimamente, desmancha em campo quando sofre dois gols em um curto período de tempo. Então depois desses dois gols o Flamengo mantém a posse, tenta (mas não consegue) envolver o adversário, leva perigo uma ou vez ou entra e então o jogo acaba.