Internacional para nos pênaltis e é eliminado pelo Boca

Abel Braga campeão da Libertadores e do Mundial em 2006 pelo colorado. Na noite de ontem ele tinha a missão de levar a equipe as quartas de final da Libertadores 2020. E se dependesse do futebol apresentado pelo time teria conseguido. No entanto o Internacional parou nos pênaltis e foi eliminado pelo Boca Juniors.

O colorado entrou em campo com uma difícil missão. Reverter o placar de 1 a 0 conseguido pelos argentinos no Beira Rio. E na Bombonera, portanto, não seria fácil. Contudo o Internacional jogou com uma impressionante vontade de vencer. Jogadores surpreenderam pela raça demonstrada em campo. Algumas estatísticas, por exemplo, foram quase favoráveis ao Inter. O colorado teve 2 chutes a gol contra 1 do boca, 5 escanteios contra 4 e 49% de posse de bola contra 51% dos argentinos. Não teve nenhum impedimento, entretanto, o lateral esquerdo Moisés não avançou as linhas e cruzou na medida. A bola, por sua vez, foi rasteira e atravessou a pequena área adversária. Seu encontro era com Marcos Guilherme que vinha entrando pela direita, ensandecido. Porém, Buffarini se antecipou e fez contra. O que o Inter precisava acontecia: um gol que igualou a disputa e aumentava as chances da classificação colorada.

Mas como o futebol é uma caixinha de surpresas e nem sempre é justo, a decisão foi para os pênaltis. E o que aconteceu com o América-MG na Copa do Brasil poderia se repetir contra o Boca. Ou não. Isso porque Marcelo Lomba defendeu a segunda cobrança de Cardona. O destino do Internacional com o time do doido Lisca não se repetiria com o Boca. Era o que pensava o torcedor colorado. Não se Rodrigo Lindoso perdesse sua cobrança. Pronto: as chances de classificação da equipe gaúcha se reduziam, consequentemente, de novo aos 50%. O volante, por sua vez, isolou sua cobrança. A disputa terminou em 4 a 4. Era hora das cobranças alternadas e da angústia colorada. Jara fez sua parte, mas Peglow não. O placar foi 5 a 4 para o Boca.