Entrevista com Magno Alves, o sexto maior goleador do mundo em atividade e atual atacante do Caucaia EC
Magno Alves de Araújo nascido no dia 13 de janeiro de 1976 na cidade de Aporá-BA. Teve seu início no Ratrans, do seu estado e fez história em clubes asiáticos, além de Fluminense e Ceará Sporting Club. Atualmente é um dos reforços do Caucaia Esporte Clube. Conhecido e reconhecido pelo seu faro de gol, pois é o sexto maior artilheiro em atividade
1- Tens seu início atrelado ao Ratrans, Valinho, Independente de Limeira, Araçatuba e Criciúma. Como foi começar sua jornada em uma equipe pouco tradicional do futebol baiano? Como avalias as suas passagens por estas equipes? Você poderia comentar um pouco sobre a rivalidade na cidade de Limeira?
R: Um desafio. Era o que eu sonhava, embora fosse uma equipe de segunda divisão. Sobre os clubes foram passagens importantes para minha carreira e em relação a rivalidade na cidade de Limeira, nunca cheguei a jogar o clássico.
2- Chegou ao Fluminense em 1998 e teve destaque tanto que disputou a Copa das Confederações em 2001. Teve companheiros como Sérgio Alves e Roni no tricolor, como foi disputar espaço pela titularidades com estes grandes jogadores? Em 2000 foi artilheiro do Brasileiro, acreditas ser seu melhor momento na carreira? Como avalias a sua segunda passagem pelo Fluminense? Teve passagens pelo Jeonbuk Motors, Oita Trinita, Gamba Osaka, Al Ittihad e Umm-Salal, existe alguma diferença em termos de jogo ou até estrutura na Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Catar?
R: Uma disputa saudável, trabalhei muito, sempre com respeito consegui alcançar meus objetivos. Sim, foi o melhor momento pelas circunstâncias. É um reconhecimento pela minha história no clube e pelo meu momento profissional na época (junto com a artilharia do Brasil em 2014). Foi a união das duas coisas, sendo um grande momento pra mim. Perante o futebol asiático, cada lugar tem suas características, mas houve um grande avanço com a chegada de jogadores brasileiros. Os jogadores tem um bom toque de bola e o ponto negativo é que não tinham tanta confiança no seu potencial.

3- Entre 2010 e 2017 teve três passagens pelo Ceará, além de atuar com as camisas de Atlético Mineiro e Sport. O que você poderia dizer para torcida alvinegra sobre seu retrospecto de acesso, conquista da Copa do Nordeste, bom desempenho na Série A e 103 gols? Quais as diferenças e semelhanças entre estrutura e torcida do Atlético e do Sport? O Ceará venceu novamente a Copa do Nordeste depois de cinco anos, o que acreditas que foi o diferencial para que a equipe vencesse a competição?