Cruzeiro terá seu oitavo treinador em dois anos
O Cruzeiro vai para o oitavo comandante do time principal em dois anos. Desde a saída de Mano Menezes em 2019, passaram seis treinadores sem contar os interinos pela equipe e o sétimo, ao que tudo indica, será Felipe Conceição, ex-América Mineiro e Guarani. Com dificuldades dentro e especialmente fora de campo, a Raposa em duas temporadas saiu de atual campeã da Copa do Brasil para um meio de tabela na Série B.
A crise escancarada em 2019 resultou no rebaixamento ainda naquele ano. Em 2020, começou a temporada sem ter um elenco montado, ficou fora da semifinal do Mineiro, caiu na 3ª fase da Copa do Brasil sem vencer nenhum jogo e viveu uma agoniante segunda divisão correndo risco de queda à Série C em determinados momentos.
O primeiro treinador do recorte foi Mano Menezes, então bicampeão da Copa do Brasil. Do começo da temporada em 19 de janeiro de 2019 até a demissão no dia 7 de agosto, foram 42 jogos, 19 vitórias, 13 empates e 10 derrotas, aproveitamento de 55,56%. No ano, foi campeão mineiro e caiu nas oitavas da Libertadores para o River Plate.

Com apenas oito jogos à frente da equipe, o primeiro pós-Mano foi Rogério Ceni. O ex-treinador do Fortaleza, que hoje está no Flamengo, venceu duas vezes, empatou duas e perdeu quatro partidas, aproveitamento de 33,33%. Com o barco já afundando na zona de rebaixamento, veio Abel Braga. Atualmente no Inter, Abelão fez 14 jogos, venceu três, empatou oito e perdeu outros três, foram 40,48% de aproveitamento.
O treinador que caiu com o Cruzeiro, não necessariamente o culpado, mas o que estava na súmula naquele 8 de dezembro de 2019 contra o Palmeiras, foi Adílson Batista. Com ele, somando também 2020, foram 15 jogos, quatro vitórias, quatro empates e sete derrotas, aproveitamento de 35,55%.

O nome que terminou o Mineiro e começou a Série B foi Enderson Moreira. Ele chegou na pausa provocada pela pandemia de coronavírus, mas ficou pouco tempo. Foram 12 jogos, seis vitórias, três empates e três derrotas, aproveitamento de 58,33%. A menor passagem de todas foi a de Ney Franco, que sucedeu Enderson. Ele comandou apenas sete jogos, com duas vitórias, um empate e quatro derrotas, 33,33% de aproveitamento.