Barcelona elegerá presidente em tentativa de paz
Após escândalo policial que levou ex-presidente à prisão, a eleição desse domingo definirá o dirigente que tentará reerguer o Barcelona.
Em meio a uma situação econômica delicada e com Lionel Messi contando os dias para o fim de contrato e sua possível saída, a prisão do ex-presidente do Barcelona Josep Maria Bartomeu na última segunda (01) foi o ápice de um ano turbulento para o clube catalão, poucos dias antes das eleições presidenciais marcadas para domingo (07). A detenção e buscas na sede no primeiro dia do mês, causadas pela operação chamada Barçagate, foram mais um capítulo da atual decadência do clube.
Na eleição disputada por três candidatos, Joan Laporta, Toni Freixa ou Victor Font, o trabalho do novo presidente parece um desafio de enorme proporção. A conquista da vaga na decisão da Copa do Rei na quarta-feira (03) foi um grande alívio após a prisão de Bartomeu.
Suspeito de “crimes de administração desleal e corrupção”, foi libertado provisoriamente, junto com Jaume Masferrer, enquanto prossegue a investigação pela suposta contratação de uma empresa para realizar campanhas de difamação contra opositores. Uma campanha que, inclusive, também teria sido dirigida contra figuras muito conhecidas do clube como Gerard Piqué e Messi. O argentino não escondeu suas opiniões em várias ocasiões durante esta crise, acelerada após a eliminação nas semifinais da Supertaça Espanhola em janeiro de 2020.
Na época, a derrota para o Atlético de Madrid levou à saída do técnico Ernesto Valverde e sua substituição por Quique Setién. Esse movimento não melhorou o estilo de jogo da equipe, situação que acabou provocando as primeiras críticas ao time e Messi.
O então diretor de futebol, Eric Abidal, atribuiu aos jogadores a responsabilidade pela saída de Valverde, situação que levou Messi a pedir ao dirigente que “assumisse as suas decisões” e “desse nomes”.
