Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Polícia investiga suposta fraude no passaporte esportivo de Pedro, do Flamengo

No mês passado, Pedro, do Flamengo, teve que prestar depoimento na Delegacia de Defraudações sobre uma suposta fraude em seu passaporte esportivo. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se o Bangu adulterou o documento do atacante. Isso porque, de acordo com o passaporte esportivo emitido pela CBF, o atleta jogou de agosto de 2011 até abril de 2013, no time de Moça Bonita. A informação foi divulgada primeiramente pelo site ge.

Este documento serve como uma espécie de gratificação criada pela Fifa para incentivar a formação de jogadores. A entidade máxima do futebol determina que 5% do valor do contrato sejam enviados aos clubes pelos quais o atleta passou nas categorias de base. Sendo assim, o Bangu recebeu cerca de R$ 200 mil em 2019 quando Pedro foi negociado pelo Fluminense para a Fiorentina. Vale lembrar ainda que em 2020, o atacante foi emprestado ao Flamengo e, neste ano, negociado de forma definitiva ao Rubro-Negro.

No depoimento, Pedro negou que tenha jogado pelo Bangu em algum momento. O atleta afirmou que apenas fez testes no clube em 2011 numa praça no bairro de Bangu, mas nada concreto. No entanto, o presidente do clube, Jorge Varela, alega que Pedro teve contrato com o Bangu durante esse período e ainda mostrou uma súmula de uma suposta partida do atacante em 2011. Diante do conflito de informações, o suposto documento passará por perícia nos próximos dias.

A CBF disse, em nota, que os passaportes esportivos dos jogadores são emitidos com base nas informações enviadas pelas federações estaduais, neste caso, a FERJ. Contudo, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro afirmou que o documento foi registrado e publicado desde 2011 na entidade e na CBF. Além disso, informou que foram cumpridas as mesmas metodologias desportivas estabelecidas por entidades superiores.

Foto: Alexandre Vidal / Flamengo.