Em entrevista, Rafinha afirma: “Fui vítima de uma guerra política”
Conforme prometido, Rafinha se pronunciou oficialmente sobre sua negociação com o Flamengo. Na noite desta segunda-feira (22), o lateral concedeu entrevista ao canal SporTV, onde deu sua versão explicando porquê seu acerto com o ex clube não tenha dado certo.
Dessa forma, o atleta afirmou novamente que a questão financeira não foi o motivo do impasse nas negociações. Ele diz que ficou esperando o Flamengo fazer uma proposta e que aceitaria o valor que oferecessem:
“Não seria, de jeito nenhum, o valor que ganhei na primeira passagem. Não tem comparação, afinal abri mão disso também, porque sei da situação, sei como é. O valor seria muito menor do que ganhei na primeira passagem. Todo mundo falando de dinheiro e luvas, o torcedor não sabe a realidade. Eu iria receber bem menos. Eu nem sabia quanto ia receber, porque estava esperando o Flamengo fazer uma proposta. O Flamengo sabe meu valor, o jogador que sou, o que represento. Esperei o Flamengo fazer proposta e claramente eu ia aceitar”.
Além disso, Rafinha revelou que sofreu uma guerra política e que há divergências dentro da diretoria do clube. Por este motivo, seu retorno ao Fla não aconteceu:
“O treinador me queria, o departamento de futebol todo me queria. Os torcedores me queriam. A parte financeira já deixei claro que não era o problema. Vou repetir: flexibilizei o máximo que poderia para receber meu salário em 2022. Claro que eu fui vítima de uma guerra política. Não tenho culpa disso. Podem estar zangados com o Olympiacos, respeito”, e completou:
“Tenho muito carinho. Não foi isso que alegaram. Falaram que era parte financeira. Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias esperando tomarem decisão e não deu certo. Pula para o outro lado e tinha as pessoas que eu soube que não queriam minha contratação. Eles sabem que, eu voltando, o departamento de futebol ia ficar muito forte, e eles (divergentes na diretoria) não quiseram deixar essa força voltar”.