A final da Libertadores será entre Colômbia e Equador
Ontem se definiu a final da Copa Libertadores 2016, com duas surpresas, o confronto entre a equipe rápida do Atlético Nacional, da Colômbia e o elenco compacto do Independiente Del Valle, do Equador
Nessa semana, duas semifinais entre os gigantes sul-americanos (São Paulo e Boca Juniors) e duas equipes menos tradicionais do continente (Atlético Nacional e Independiente Del Valle). Porém quem disse que o futebol é previsível? As equipes colombiana e equatoriana venceram seus confrontos dentro e fora de casa, mostrando que o predomínio Brasil/Argentina está se esvaindo. A título de curiosidade, desde 1991, que não havia final da Libertadores sem um clube brasileiro ou argentino.
O Atlético Nacional começou sua jornada no Grupo 4 e disputou sua vaga com Huracán, Peñarol e Sporting Cristal. Foram 5 vitórias e um empate (na última partida contra o Huracán). Nas oitavas enfrentou o Huracán novamente, dois confrontos, o primeiro foi 0x0 na Argentina e no embate decisivo 4×2 em casa. Nas quartas, outro clube argentino, o Rosário Central, única derrota na competição, 1×0 fora de casa, entretanto dentro de seus domínios, triunfo por 3×1. Antes da semifinal, o clima de incerteza ficou na casa do Atlético Nacional, muitos atletas foram especulados para sair, Copete foi para o Santos e Ibarbo foi embora pelo fim de empréstimo, porém Borja foi contratado em seu lugar. Na semifinal, o São Paulo, 2×0 no Morumbi lotado, dois gols de Borja, que veio do modesto Cortuluá e em casa, a equipe administrou o resultado anterior e venceu novamente agora por 2×1, com dois tentos de Borja.