Ninguém acima dos 60%: Os treinadores do Cruzeiro desde o rebaixamento
Recorte feito após a saída de Mano Menezes em 2019 mostra falta de planejamento e escancara mais problemas
A situação do Cruzeiro é desastrosa desde o rebaixamento em 2019. Falta planejamento, recursos, qualidade técnica e muitas vezes sorte. Desde o ano do descenso até agora foram oito treinadores. Com a demissão de Mozart Santos, serão nove. Ainda não há um nome confirmado, mas ele deve chegar nos próximos dias porque o momento é de desespero com o clube fazendo campanha de Série C.
Desde a saída de Mano Menezes, o Cruzeiro não se destacou em nenhuma campanha, caiu na primeira fase do Mineiro em 2020, na semifinal em 2021 e ficou por duas vezes na terceira fase da Copa do Brasil (eliminações para CRB e Juazeirense). Na Série B, se salvou do rebaixamento.
Treinadores de diversos estilos, filosofias e nomes já históricos da Raposa comandaram a equipe. A saga começou com Rogério Ceni ainda no primeiro turno do Brasileiro de 2019. O ex-Fortaleza e Flamengo, fez oito jogos, venceu dois, empatou dois e perdeu quatro. O aproveitamento foi de 33,33%.

O que veio na sequência foi Abel Braga. Em 14 jogos, foram menos derrotas que Ceni, mas muitos empates. Abelão triunfou três vezes, empatou oito e perdeu três, aproveitamento de 40,48. Quem carimbou o rebaixamento e começou 2020 foi Adilson Batista, que ficou 15 jogos, venceu quatro, empatou outras quatro e perdeu sete. Aproveitamento de 35,55%.
‘Revelado’ no Cruzeiro, Enderson Moreira foi o nome para debutar na Série B. Até começou bem com seis vitórias seguidas, mas nos seis jogos seguintes, não venceu mais. Terminou com três empates e três derrotas, mas com 58,33 de aproveitamento. Ele foi o melhor após o rebaixamento. Ney Franco, numa passagem rápida, venceu duas, empatou um e perdeu quatro. Assim como outros, ficou em 33,33% de aproveitamento.