Fluminense não deve ter público no Maracanã para o jogo contra o Barcelona de Guayaquil

Diferentemente de seu arquirrival Flamengo, que já jogou as oitavas de final da Copa Libertadores da América com torcida, o Fluminense não tem pressa e planeja com cautela a volta do público em suas partidas com mando de campo, ainda em meio à pandemia da Covid-19. A informação foi dada pelo jornalista Thiago Lima, do portal ge.

O presidente tricolor, Mário Bittencourt, vai falar sobre o assunto nesta sexta-feira na “FluTV”, durante a transmissão do sorteio das quartas de final da Copa do Brasil. Mas segundo o portal ge, não há nada programado para reabrir o Maracanã para a torcida na próxima quinta, às 21h30 (de Brasília), contra o Barcelona de Guayaquil, do Equador, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores.

Nesta semana, o vice-presidente esportivo do time equatoriano, Aquiles Álvarez, declarou à rádio “Cobertura 104.1FM” que solicitou às autoridades locais a liberação para ter público no jogo da volta contra o Fluminense, dia 19 de agosto, no Monumental de Barcelona.

Mas os dois clubes vem mantendo conversas, e em Laranjeiras não se acredita nesta possibilidade. Guayaquil teve um dos piores surtos da doença no mundo em 2020 e continua com partidas só de portões fechados.

No Rio de Janeiro, a prefeitura liberou na semana passada a presença de público no total de 10% da capacidade do Maracanã (cerca de sete mil pessoas), desde que os torcedores apresentem comprovante da vacinação ou teste negativo para Covid-19 na entrada. Além disso, a abertura dos portões deve ser feita três horas antes do jogo, o distanciamento social de um metro deve ser respeitado entre os assentos, e o estádio terá que ser desinfectado após a partida.

Custo elevado do Maracanã

O custo em comparação com a carga liberada é outra questão a ser analisada pelo Fluminense. Abrir mais setores significa aumentar as despesas, que no Maracanã já partem em média de R$ 200 mil em jogos sem público. Com 10% da carga, o Flamengo considerou ser inviável financeiramente e por isso vem mandando suas partidas no mata-mata da Libertadores no Mané Garrincha, em Brasília, onde foi liberado 30% do estádio (pouco mais de 21 mil lugares).