Atlético contesta proibição de público em BH, afirma que seguiu todos os protocolos e não excedeu o limite de capacidade diante do River
O Atlético emitiu, na tarde desta segunda-feira (23), em suas redes sociais, uma nota contestando a nova proibição de público nos estádios tomada pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Em suma, o Galo afirmou que cumpriu todas as exigências impostas no protocolo emitido pela PBH e contestou os motivos de o futebol ser tratado de uma maneira diferente. Por fim, ainda reiterou que a presença da torcida diante do River Plate foi de extrema importância e que lutará para vencer esse obstáculo.
Confira a nota oficial completa:
Sobre a decisão da PBH, que voltou a proibir a presença de público nos estádios da capital, o Atlético tem as seguintes considerações:
1. O Clube discorda veementemente da decisão e afirma que cumpriu TODAS as exigências do Protocolo de Funcionamento para Jogos de Futebol Profissional, emitido pela própria PBH, na Portaria SMSA/SUS-BH Nº 0332/2021;
2. Os estádios de futebol, com apenas 30% de sua capacidade e público testado, não representam risco maior do que feiras, shoppings, transporte público e outros. O Galo entende ser adequada a reabertura desses estabelecimentos, bem como de bares, restaurantes, teatros, escolas, cinemas e eventos, que já estão autorizados na capital mineira. O que não se entende é o porquê de se tratar diferentemente os jogos de futebol. Quantas famílias, afinal, dependem do movimento do futebol?;
3. O avanço da vacinação em BH não está muito dissonante daquele registrado em cidades da Europa e dos EUA, onde torcedores já frequentam estádios com carga muito superior a 30%. O que toda a população brasileira espera, depois de quase um ano e meio de confinamento e restrições, é que o avanço da vacinação permita a volta gradual das atividades em diferentes áreas, como já vem acontecendo em várias cidades, inclusive nesta capital. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, 75,69% da população de Belo Horizonte já tomou a primeira dose da vacina e cerca de 40% já está totalmente imunizada (Nos EUA, por exemplo, essa média é de 52%);