Renovação & Transparência?
Até quando a chapa Renovação & Transparência continuará mandando no Corinthians?
O presidente Andrés Sanchez assumiu o Corinthians em 2008, ano em que disputamos a segunda divisão. Com o slogan de “Renovação & Transparência”, o ex diretor da era Dualib, rapidamente mudou de lado após a queda do ex presidente.
Logo no início, montou um ótimo time que venceu a Série B com folga, trouxe Ronaldo Fenômeno em 2009 e venceu a Copa do Brasil e o Campeonato Paulista. Em 2011, foi responsável por manter Tite após o vexame da eliminação contra o Tolima e foi compensando com a conquista do Campeonato Brasileiro.
Como Andrés acabou com a reeleição, elegeu o então diretor Mario Gobbi para dar continuidade a sua chapa “Renovação & Transparência”, e conquistou em 2012 a Libertadores da América e o Mundial contra o Chelsea. Em 2013 vislumbrado com o sucesso da equipe, Andrés Sanchez deu declarações sonhadores dizendo que o clube rapidamente se tornaria uma das equipes mais ricas do mundo, quando resolveu pagar R$ 40 milhões por 60% do atacante Alexandre Pato. Neste ano a equipe voltou a ser campeão Paulista e venceu a Recopa Sul-Americana, porém terminou o ano em crise com a saída do técnico Tite.
Já em 2014, Mario Gobbi resolveu trazer o técnico Mano Menezes e o seu último ano no comando terminou de maneira razoável. Já fora de campo, 2014 foi muito agitado. Tomado pela ganância, Andrés Sanchez costurou um acordo com o ex presidente Lula e a Odebrecht e assumiu a responsabilidade em atender todas as exigências da Fifa na construção da sua nova Arena. Fazendo conta de padeiro, Andrés acreditou que a Arena rapidamente seria paga com a venda dos Namings Rights, com a promessa do então prefeito Gilberto Kassab em negociar os CIDs e com o dinheiro de bilheteria, camarotes e outras ações no estadio.
Após a saída de Mario Gobbi, Roberto de Andrade assumiu a presidência em 2015, mais uma vez dando continuidade a chapa de Andrés Sanchez, que virou uma espécie de Supervisor do Corinthians. Atarefado por sua vida política, ele chegou a anunciar que teria saído do cargo e não faz mais parte de nenhuma decisão, mas é evidente que ele é quem manda ainda, visto na contratação totalmente equivocada do Cristóvão Borges sua indicação. Logo na transição 2014/2015, o Corinthians foi obrigado a pagar uma alta quantia em milhões de impostos não pagos pela era Sanchez, desfalcando e muito o já desfalcado caixa.