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Demissão de Diniz não vai gerar custos futuros ao Santos, entenda

Demitido neste domingo, após a derrota por 2 a 1 para o Cuiabá na Arena Pantanal, o técnico Fernando Diniz não deve gerar despesas futuras aos cofres santistas. A atual diretoria, em todas suas contratações este ano, mudou a forma de negociar. No caso dos treinadores, uma das condições de contratar, é firmar contrato sem multa rescisória.

O técnico Fernando Diniz e os auxiliares Eduardo Zuma e Yan Razera, além do preparador Wagner Bertelli, também deixaram seus cargos, mas todos recberão seus direitos, de acordo com as leis trabalhistas da CLT.

Com esta nova forma de contratar, a diretoria santista encontrou dificuldades no mercado, para acertar quem queira este tipo de contrato. Desde que chegou ao Santos, Diniz comandou o Peixe em 27 partidas, com 10 vitórias, 7 empates e 10 derrotas, sofreu a eliminação da Copa Sul-Americana, e deixa o Santos na Copa do Brasil, precisando ganhar para avançar à semifinais e na 13ª colocação no Campeonato Brasileiro, com 22 pontos em 19 jogos.

Para substituir o técnico Fernando Diniz, a diretoria deve manter a forma de contratar, trazendo o novo treinador, sem multa contratual. Como o regulamento do Campeonato Brasileiro permite apenas uma troca de técnico por temporada, quem vier, deve terminar a competição comandando o Santos.

Ao longo dos últimos anos, o Santos vem sofrendo com as demissões de treinadores, e as contas que vão ficando para se pagar. No momento, são 7 ex-treinadores que recebem pelas suas rescisões contratuais, o que aumenta o custo financeiro, e dificulta muito fazer novas contratações.

(Foto: Ivan Storti / Santos FC)