Acordo do Flamengo com empresa de fan token prevê receita mínima de R$ 70 milhões
A parceria do Flamengo para vender fan tokens, anunciada na última sexta-feira, vai render um valor mínimo de 13,5 milhões de dólares (cerca de R$ 70 milhões na cotação atual) ao clube. O acordo ainda precisa ser aprovado pelo Conselho Deliberativo.
As bases contratuais foram acertadas com a “Socios.com”, empresa responsável pela plataforma das criptomoedas. As informações foram divulgadas pelo ge. O contrato entre as partes será válido até 2025. Caso seja aprovado, o Flamengo receberá 1,5 milhão de dólares (R$ 7,9 milhões), valor equivalente ao ano de 2021.
A partir disso, a renda mínima garantida passa a 3 milhões de dólares (R$ 15,8 milhões) por cada ano de contrato. Por outro lado, essa não será a única fonte de receita do Flamengo. O clube também terá direito a 50% do valor obtido na venda dos tokens.
A quantidade de tokens e o preço deles costumam seguir um padrão em todos os acordos da “Socios.com”, segundo apurado pelo ge. Atlético-MG e Corinthians firmaram parceria com a empresa e venderam inicialmente um total de 850 mil fan tokens a 2 dólares (cerca de R$ 10) cada unidade.
Da receita de R$ 9 milhões, o Atlético, por exemplo, ficou com 50% do valor: R$ 4,5 milhões. Por sua vez, há clubes europeus que emitiram 1 milhão de fan tokens no primeiro lote. Por fim, o Flamengo também terá direito a uma quantia extra, caso a receita exceda um valor determinado.
Além disso, a “Socios.com” terá direito a exposição da marca na camisa de treino do time de futebol masculino profissional e no Manto de jogo do time feminino e das categorias de base, além de um pacote de mídia na FlaTV e nas redes sociais do Flamengo, nas propriedades de posts de aniversário e escalação da equipe masculina profissional.