Nenê, do Vasco, concede entrevista para o site Mercado do Futebol


Anderson Luiz de Carvalho, mais conhecido como Nenê, tem 35 anos, é jogador do Vasco da Gama e foi revelado pelo Paulista, em 1999. O meio-campista já atuou em vários clubes de tradição, como o Monaco, PSG, Espanyol e West Ham; hoje, no Gigante da Colina, o jogador vive um dos melhores momentos da sua carreira.

“Fico muito feliz e agradeço o carinho. É uma coisa muito bacana, me dar uma força gigante para continuar fazendo o que eu tenho feito e dando o melhor de mim, nesse clube, para conquistar os títulos que o time merece”, comentou Nenê, em um dos momentos da entrevista, quando questionado sobre o carinho da torcida.

 

Essa é uma das questões que a entrevista abaixo aborda, com o jogador Nenê.

 

 

P: Você tem passagem por quatro clubes espanhóis: Mallorca, Alavéz, Celta e Espanyol. Seu futebol reconhecido tornou lhe naturalizar espanhol. Poderia nos expor as características primordiais no futebol espanhol. E como você ver o predomínio atual do Atlético de Madrid, Real Madrid e Barcelona, nesse atual cenário do país?

R: Cara, o futebol espanhol, eu acho que foi um dos primeiros a começar com essa maneira de jogar, né. O Barcelona tem a posse de bola o maior tempo possível, é uma coisa que todos os outros times começaram a copiar, claro que sempre tem um outro time com estilo diferente, né, o caso do Atlético de Madrid que é um time mais de pegada, mas, geralmente, o futebol espanhol, não tem esse negócio de time pequeno ficar dando aqueles chutão pra frente, igual aqueles outros países da Europa. Então, mesmo sendo pequeno, eles tentam sair e ter sempre a posse de bola, toque, isso é uma coisa muito boa porque fica um futebol bonito, né, alegre, rápido. Então, acho que essas são as principais características da Espanha.

 

 

P: Entre 2013 e 14, praticou sua arte futebolística no Al-Gharafa, no Qatar. Como é a estrutura dos clubes do Oriente Médio? Poderia falar sobre o seu melhor momento no clube.

R: Cara, a estrutura lá é muito boa. A questão, é que eles precisam desenvolver eu acho que melhor a base, né, que, realmente, a base eles não têm essa (como é que fala), essa cultura de treinar “molequecada” desde pequeno, porque lá a cultura realmente é totalmente diferente, mas as estruturas são boas, foram momentos bons, disputamos a Champions League da Ásia, infelizmente não conseguimos ganhar, mas foi uma experiência muito boa.