Palmeiras até a taça, campeão 2016
Muitos se perguntam o que é preciso para formar um time campeão, ainda mais numa liga de pontos corridos. Um quebra-cabeça difícil de armar mas fácil de entender e que poucos clubes, principalmente aqui no Brasil, conseguem monta-lo (por completo).
Direção que administra e monta um elenco que possa brigar por algo, um título; Técnico que coloca um padrão de jogo para o elenco, o melhor dele para que a equipe seja organizada e sempre tenha uma solução para algum problema que possa vir; O elenco praticar em campo toda a proposta dada e principalmente entendendo que o coletivo é fundamental para qualquer conquista.
O Palmeiras montou o quebra-cabeça. Paulo Nobre e diretores do clube montaram um time no qual eram 2 ou 3 jogadores por posição. 3 tipos: Medalhões, nomes criticados e promessas; Precisavam de alguém para lidera-los e acharam o Cuca. Deu o seu padrão e proposta de jogo; Os 39 entenderam.
Bom futebol jogado e consistente. Vitor Hugo e Mina como pilares na defesa, mas sendo muito úteis em questão ofensiva marcando gols e decidindo partidas. Experiência em laterais com Jean e Zé Roberto. Ótima disciplina tática de Tchê Tchê. Regularidade e simplicidade de Moises fazendo a transição da defesa ao ataque e sendo um dos maiores destaques. Dudu que nesse time, para muitos, a expectativa era daquele Dudu problemático veio ser aquele Dudu tático com ótimas atuações e decisivas.
Roger Guedes que no começo estava jogando muito bem, dando apoio em marcações e chegou a oscilar. Fernando Prass (ídolo do clube) que passou boa parte fazendo um ótimo campeonato e teve uma lesão que o afastou dos gramados, substituído por Vagner, não respondeu a altura de ser goleiro até o fim. Veio Jaílson (3º goleiro) de 35 anos que praticamente se transformou num muro. Sua participação fez com que fosse um dos maiores nessa conquista em tão pouco tempo e também resulta numa atuação sem sofrer uma única derrota. Incrível e abençoada, se é o certo dizer, a temporada particular de Gabriel Jesus. Sendo um dos artilheiros do campeonato, ajudando na marcação e fazendo o possível para se controlar em campo. Fora também o banco de reservas com os medalhões como Cleiton Xavier, Arouca, Lucas Barrios (como jogador mais caro e mesmo assim foi banco) e entre outros que ajudaram nesse grande feito.
O time sempre tinha uma solução. Seja a bola de lateral jogada na área que muitos criticam à de bola parada tocada ao lado confundindo o adversário e no fim o arremate.