Mudança no comando técnico
Na última semana o Náutico divulgou a saída de Givanildo Oliveira e a contratação de Dado Cavalcanti. Muito se falou nas redes sociais, a impressão que deixou desses comentários nas redes é que a torcida alvirrubra ficou bastante dividida. Aliás o que não é novidade se tratando da nossa torcida, raramente algum tema mostra maioria absoluta de apoio ou de crítica, exceção feita aos estádios: volta aos Aflitos (maioria apoia), e jogar na Arena de Pernambuco (maioria contra). Mesmo nesses temas, os que são contrários, sempre fazem um esforço para serem ouvidos e várias vezes gritam alto, utilizando inclusive meios de comunicação para tal.
Analisando friamente o caso da mudança de treinador, vejo que o Náutico primeiramente optou pela relação custo e benefício. Haja vista as informações dão conta que o experiente treinador, que comandou o Timbu na reta final da Série B, tem um salário na casa de três dígitos. O que para o inicio da temporada, com Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano, como ocorre a muito tempo o Náutico nunca faz grande investimento, alegando que as verbas do inicio do ano não são suficientes. Diante desse cenário se justifica a troca de comando. Outro ponto importante a se destacar é que Dado Cavalcanti já teve uma passagem recente pelo Náutico e conhece todo o ambiente e estrutura oferecida pelo clube.
Também considero relatar uma ressalva importante: apesar de alguns títulos estaduais e até um regional nesse ano Dado Cavalcanti ainda precisa mostrar um trabalho mais consistente no que tange a Campeonatos Brasileiros, já disputou alguns e nunca fez uma grande campanha. Precisa de um acesso para a Série A para deixar seu currículo mais qualificado, lógico que demandará tempo, pois Dado tem apenas 35 anos, considerado muito jovem para um treinador.
Segue abaixo os números da última passagem dos treinadores:
Dado Cavalcanti na Série B 2014
23 jogos
9 vitórias
5 empates
9 derrotas
46,3%
Givanildo Oliveira na Série B 2016
15 jogos
9 vitórias
2 empates
4 derrotas
64,4%