Entrevista com o atacante Tássio, do Ajman, dos Emirados

Tássio Maia dos Santos, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 8 de outubro de 1984. Conhecido e reconhecido pelos seus gols em mais 20 clubes, entre eles Botafogo e Figueirense.

 

1- Nasceu no dia 8 de outubro de 1984 (32 anos), na cidade do Rio de Janeiro. Foi revelado no São Cristóvão, clube tradicional do RJ. A equipe tinha um nohall de revelar grandes atletas, qual era o motivo para que conseguisse êxito neste trabalho? Aborde um pouco sobre a atual situação do time?
 
R: Nasci em 8 de outubro de 1984 e minha base foi dividida entre Flamengo, Madureira e São Cristóvão. Acho que o clube por ter revelado o Ronaldo acaba atraindo muitos jogadores em busca do mesmo sonho. Infelizmente eu não tenho acompanhado muito o clube, mas torço para que alcance a divisão de elite do futebol carioca.

 

2- Tens experiência em equipes de menor porte do RJ, SP e MG (Mirassol, Caldense, Villa Rio, Portuguesa-RJ, Volta Redonda e Resende). Quais são as principais dificuldades sofridas pelas equipes menores? Tem algum fato nestas equipes que lhe marcou especialmente?
 
R: A principal dificuldade dos times pequenos é a falta de estrutura na maioria das vezes. O que mais me marcou foi o meu desempenho com a camisa do Voltaço no carioca de 2010 que me deu a possibilidade de conseguir coisas maiores na minha carreira.

 

Foto: Divulgação/Nova Iguaçu.

 

3- Atuou por muito tempo no futebol europeu (Varzim-POR, Chalkanoras Idaliou-CHP, Anagennisi Epanomis-GRE, Loko Plovdiv e CSKA Sofia-BUL). Quais são as peculiaridades de cada estilo de jogo desses países? Tem alguma semelhança com o futebol brasileiro?
 
R: Acho que em todos esses países o futebol é um pouco mais físico em relação ao brasileiro que tem um nível técnico maior.

 

4- Vestiu a camisa de muitos clubes da Ásia (Busan IPark-COR, Damash Guilan-IRN, Wuhan Zall-CHN e Hatta Club-EMI). Como foi a adaptação ao futebol e a cultura em cada país? Analisa de que maneira a evolução do futebol asiático no cenário mundial?
 
R: Em todos esses países a adaptação levou algum tempo, em alguns mais tempo como na Coréia e na China, e outros mais tranquilo como no Hatta aqui nos Emirados Árabes. O futebol asiático tem levado muitos estrangeiros e isso ajuda na evolução das ligas locais.

 

Foto: Instagram/Hatta Club.

 

5- No Brasil, tem experiência em clubes de médio porte (Figueirense, Bragantino e Boa Esporte). Quais os pontos positivos e negativos de se atuar em cada clube?
 
R: Acho que em todos eles eu tive ótimas experiências, pude aprender e me desenvolver. Não tenho nada a destacar em relação a pontos negativos, foram bons momentos vividos em cada um deles.

 

6- Em 2015, teve a oportunidade maior de sua carreira, jogar no Botafogo. Apesar de ter poucas oportunidades, como avalia sua passagem pelo Glorioso? Fale-nos a estrutura e a torcida do clube carioca?
 
R: Foi sensacional vestir uma camisa tão gloriosa e vencedora como a do Botafogo. Infelizmente tive uma lesão no meu melhor momento dentro do clube que acabou atrapalhando uma sequência maior. Hoje eu torço e sou muito agradecido a todos no clube e a torcida.

 

Foto: Divulgação/Botafogo.

 

7- Nesta temporada, acertou com o Ajman, dos Emirados Árabes Unidos. Qual é a sua expectativa para o decorrer do próximo ano? Tanto individualmente, como coletivamente.
 
R: A expectativa é a melhor possível e tentar repetir o sucesso que tive na temporada passada no Hatta Club.