Neto Pajolla fala sobre sua carreira
Ser treinador de futebol não é fácil. Normalmente se associa a esta função, uma pessoa mais velha, que já jogou futebol e se aposentou, deu uma descansada e resolveu voltar aos gramados, agora em uma nova função, um novo desafio. Esta máxima no futebol brasileiro está caindo por terra nos últimos anos. A reciclagem dos treinadores no Brasil está acontecendo de uma forma impressionante. A cada ano, novos nomes aparecem, cada vez mais jovens e o mais interessante, nem todos os novos treinadores chegaram a ser necessariamente jogadores de futebol.
Hoje, vamos ter um bate papo com o treinador Neto Pajolla, que mesmo com apenas 31 anos, já tem uma boa experiência e bons trabalhos feitos em vários clubes no Brasil e no exterior.
MF – Neto, você não chegou a ser jogador profissional. A ideia de ser treinador veio de que forma?
O futebol foi o esporte que sempre me identifiquei desde pequeno. Como todo garoto tive o sonho de ser jogador. Mas não foi possível. Então comecei a observar os treinadores trabalhar e me interessei muito pela parte de gerir, organizar, treinar e comandar uma equipe.
Foi quando comecei a faculdade de Educação Física e me especializei em Futebol. Fui me aprofundar em estudos das novas metodologias de treinamentos. Acabei trabalhando em algumas escolas de futebol até conseguir um emprego como auxiliar técnico, também de um treinador jovem e muito promissor Rodrigo Santana na disputa da Copa São Paulo de Juniores pelo São Carlos F.C em 2014, e logo depois no profissional com o Juventus disputando o Paulista A3 (2015) e A2 (2016). Onde pude trabalhar e aprender muito na pratica e me fez ganhar mais gosto pela profissão. E foi no Santarritense, no estadual de 2016, que consegui pôr em pratica toda a experiência adquirida.