Nação Azurra
Como primeira coluna sobre o Avaí F.C. decidi comentar rapidamente sobre o clube, contar um pouquinho da sua história e falar sua sobre a torcida.
O ano de 2015 não foi nada fácil para a nação avaiana. Quem frequenta os jogos sabe o quanto foi sofrido. Foram inúmeros passes errados, bolas pra fora, pênaltis perdidos, faltas não marcadas e por aí vai. Mas quem torce pelo leão da ilha, já está acostumando com tamanha preocupação, afinal, se não é sofrido, não é o Avaí.
Desde seu nascimento já vivemos vários momentos de glórias e de grandes decepções, uma delas ainda este ano, com o rebaixamento para a série B.
Além do rebaixamento, a situação financeira e a atual gestão do clube preocupam muito os torcedores, tanto, que já foi criado o “Movimento MudAvaí”, que tem como finalidade cobrar, manifestar o repúdio à diretoria do clube e encontrar saídas para os problemas de hoje.
Apesar da fase difícil, muito temos o que nos orgulhar desse time, afinal já conseguimos coisas que muitos classificavam como impossíveis, como por exemplo, o acesso de 2014, que dependia de outros dois resultados para conquistar o acesso. Ou então, o título histórico de campeão Catarinense na casa do seu rival, Figueirense, em 2012 com o placar agregado de 5×1.
São 92 anos de muito luta, títulos, tristezas e esperança. A cada jogo são 90 minutos apoiando sem para o time. Já rolaram muitas lágrimas de alegria, mas também tiveram as de frustração, sorrisos já foram arrancados do rosto por um simples acerto de passe, outros foram de pura ironia. Mas não importa a situação do clube no momento, não importa a série que estamos presente – afinal, amor não tem série-, importa apenas o amor à camisa, o amor que nos leva a fazer loucuras, o que nos traz a maior felicidade do mundo e o que nos faz sentirmos completos.