Análise: Por causa de uns, todos pagam.

No último sábado, o Vasco enfrentou o Fluminense em uma das semi finais do campeonato Carioca.

Era o jogo mais importante para o Vasco por dois motivos: o primeiro, pela expectativa criada em torno do Vasco após a conquista da Taça Rio e a crescente da equipe após a chegada de Milton Mendes.

O segundo pela revanche, já que o tricolor ganhou de 3 a 0 ainda na primeira rodada da Taça Guanabara, com o Vasco sendo comandado por Cristóvão Borges.

Tinha tudo para ser um jogo equilibrado, mas o que se viu foi um Vasco desatento e totalmente sem foco.

Mesmo com um primeiro tempo bon e com muitas chances a gol perdidas, num todo o Vasco deixou-se envolver pelo meio campo veloz e talentoso do Flu.

Mas o que me chamou mais a atenção, foi a falta de vontade por parte dos jogadores mas principalmente e particularmente a falta desses adjetivos dos nossos principais jogadores, tais eles como Nenê que é fundamental na criação das jogadas e de Rodrigo na defesa, sem falar ainda da total falta de ritmo de jogo de Luís Fabiano.

Suas atuações ruins de certa forma comprometeram demais a equipe, ficando nervosos e entrando na pilha do adversário.

Não é de hoje que isso acontece e isso serve pra duas coisas: A primeira é que o Vasco ainda continua a depender demais desses jogadores e já está na hora de ambos pegaram um tempo de banco.

No caso do LF9, é nítido que o atacante ainda não tem condições de ser titular. Não consegue ganhar a bola do marcador, fora a lentidão em campo.

Estão com a bola muito cheia e acham que podem fazer o que quiser, inclusive comprometer a equipe diante de um clássico, principalmente contra um adversário que apenas sofreu duas derrotas durante o ano.

Sabemos da competência de Milton e confiamos em seu trabalho. Mas é preciso firmeza para se tomar as decisões corretas. O ano do Vasco será difícil, já está sendo difícil.

Eliminados na Copa Do Brasil, elimininados no Carioca, nos resta agora o Brasileiro que é agora, a principal competição e a mais difícil pra nós.

A equipe cresceu e mudou muito com a chegada de Milton, mas atitudes e comportamentos antigos ainda continuam a se repetir e, a hora é essa de mudar.