O que esperar da volta de Hernanes.
Nação, tricolor! Hernanes voltará a vestir o manto são-paulino!
Sim, ele voltou! Não é sonho, não é miragem. Na manhã desta quarta-feira, o torcedor são-paulino recebeu o melhor “bom dia” dos últimos meses. O retorno do Profeta foi anunciado pelas redes sociais do clube e posteriormente no próprio site.

Revelado em 2005 pelo São Paulo, Hernanes teve grande destaque em sua segunda passagem pelo clube, de 2007 à 2010, quando conquistou 2 títulos brasileiros (2007 e 2008), além de diversas premiações individuais. Após o sucesso pelo Tricolor, Hernanes foi para o futebol italiano.
Lá defendeu 3 grandes times, também de muita tradição. A primeira equipe na “Série A” foi a Lazio, em que de 2010 a 2014 foi sempre um dos pilares do time. Devido às suas atuações em alto nível, foi convocado para a Copa das Confederações (2013) e para a Copa do Mundo (2014). Após a Copa no Brasil, o meio-campista seguiu para a Inter de Milão, mas por lá não fez uma temporada brilhante. Seguiu então, em 2015, para a Juventus, clube no qual ficou até o começo de 2017.
No início deste ano, Hernanes foi negociado com o futebol chinês. O Hebei Fortune, que conta também com o atacante Aloísio (o boi bandido), seria sua nova casa. Entretanto Hernanes não teve sucesso no futebol milionário da China e não vinha sendo aproveitado. Além disso o Hebei Fortune estava estourando o limite de estrangeiros no time (três) e por isso o clube aceitou negociá-lo com o Tricolor do Morumbi.
Hernanes virá por empréstimo de 1 ano sem custos. O São Paulo se compromete a pagar parte do salário (R$500 mil) do jogador, enquanto o Hebei continuará pagando o restante. O seu retorno ao tricolor é visto com bons olhos por todas as partes envolvidas. Para o Hebei, é importante que o atleta se mantenha em atividade. Para Hernanes, a volta ao Brasil o aproxima de sua família. E para o São Paulo, em fase extremamente conturbada, é importantíssimo contar com o atleta que tem identificação com o manto, entrega, qualidade, e que represente o último dos “tempos de glórias” do clube.