Victor Oliveira nasceu no dia 28 de maio de 1994 na cidade de Conceição do Araguaia-PA. Atuou por Fluminense e Atlético-GO, atualmente está no Sheriff (Moldávia). Atleta conhecido e reconhecido por suas interceptações certeiras.
1- Seja Bem-Vindo Victor. Para começar gostaríamos que se apresentasse ao pessoal que acompanha o Mercado do Futebol.
R: Fala galera do Mercado do Futebol, sou Victor Oliveira, 23 anos, zagueiro do FC Sheriff-Moldávia. Iniciei minha carreira profissional no Atlético Goianiense, e tive passagens por Fluminense e Joinville antes de chegar aqui.
2- Nasceu no dia 28 de maio de 1994 na cidade de Conceição do Araguaia-PA. Começou sua carreira no Atlético Goianiense, como foi iniciar longe de seu estado natal? Como foi a adaptação a Goiás? E o destaque na Série B de 2014?
R: Começar minha carreira longe do Pará não foi um problema, porquê eu praticamente nunca morei lá. Logo quando nasci minha família se mudou para Ipatinga-MG e lá fiquei por 15 anos. Depois me mudei para Goiânia para jogar nas categorias de base do Goiás Esporte Clube, por isso também quando iniciei no Atlético já conhecia a cidade. Sobre a Série B em 2014, posso dizer que foi um grande ano pra mim, principalmente porque estava começando minha carreira como jogador profissional e naquele ano fomos campeões estadual e quase conseguimos o acesso para a série A. Nas oportunidades que tive consegui me destacar no que foi importante para abrir portas para a sequência da minha carreira.
3- Em 2015 vestiu a camisa do Fluminense. Como foi atuar em um dos grandes clubes do país? Diga-nos sobre sua passagem, estrutura e torcida tricolor carioca?
R: Vestir a camisa do Fluminense foi um motivo de muito orgulho pra mim, poder participar de um grupo com tantos grandes nomes do futebol, foi uma experiência indescritível. Jogar em um time dessa expressão, com o peso dessa camisa foi algo sensacional e que eu tenho a vontade de poder fazer de novo. Naquele ano não ganhamos nem um título e foi um ano bem conturbado. Por ser um ano de transição com a saída da Unimed, tive algumas oportunidades, oscilei entre partidas boas e ruins, mas apesar de tudo sou muito grato ao clube e tudo pelo que vivi ali dentro.
4- Atuou rapidamente no Joinville Esporte Clube. Como foi a experiência de jogar na equipe? Fale-nos sobre a rápida ascensão do time na reta final da Série B e quase escapar do rebaixamento ano passado?
R: No JEC foi uma passagem rápida, não tenho muito a falar, fomos vice-campeões estadual. Porém posso dizer que foi um ano conturbado onde se contrataram e dispensaram muitos jogadores, talvez por isso o time acabou sendo rebaixado. Uma pena porque a cidade respira o clube, tem uma torcida muito apaixonada.
5- Na temporada passada chegou ao Sheriff, da Moldávia. Vestes a camisa do maior do clube do país, como é esta responsabilidade? Como foi a adaptação ao novo país? Qual o diferencial no estilo de jogo moldavo?
R: Vem sendo muito legal essa experiência aqui no Sheriff, já tenho um ano no clube, onde não demorei muito pra me adaptar. De início foi difícil a língua e o inverno rigoroso. Hoje em dia venho aprendendo o russo e já tá mais fácil a comunicação. Aqui temos como obrigação sempre vencer os jogos e os campeonatos nacionais, até por ser o maior clube e com um investimento muito acima dos outros. O nível de jogo do campeonato nacional ainda é muito baixo pelo país ainda estar em crescimento, contudo o nosso time e bem forte e vem fazendo frente a clube de ligas mais importantes na atual Liga Europa.
6- Quais as suas expectativas em relação ao ano, em termos profissionais e de clube?
R: As metas para o fim do ano é ser campeão nacional e fazer uma boa participação na Liga Europa, pessoalmente poder me destacar para coisas melhores virem.
7- O zagueiro tem como obrigação principal defender a meta de seu clube, no entanto sempre que tem oportunidade, pode virar atacante e definir uma partida. Qual é o seu conselho para a nova geração de zagueiros que está por vir no país?
R: Um conselho que eu posso dar para as próximas gerações e que além da marcação também aprimorem a técnica, porque os defensores hoje em dia estão cada vez mais técnicos e consequentemente polivalentes. Jogar em mais de uma posição nos dias de hoje é bem importante.