Líbano, uma das possíveis grandes histórias na Copa de 2026
Crise econômica, falta de alimentos, corte de energia, falta de confiança da população em seus políticos, explosão em Beirute, um dos menores salários do mundo (30 dólares por mês), falta de remédios e gasolina, inflação nas alturas.
Esse cenário desolador diferencia com um dos poucos orgulhos atuais, o futebol libanês que mesmo com falta de organização na Federação tem boas possibilidades de chegar no próximo Mundial pelo aumentos das vagas (são 8, além de uma na repescagem).
Em um ciclo foram cinco técnicos, Miodrag Radulovic (atualmente comanda Montenegro) após isso veio o romeno Liviu Ciobotariu (hoje no FC Voluntari), já em 2020 contava com Jamal Taha, na sequência o tcheco Ivan Hasek e por último o sérvio Aleksandar Ilic.
Vale lembrar que existe a possibilidade no futuro de Roda Antar ser o treinador da seleção principal pela experiência como um dos maiores atletas da história do país e além disso ter comandado o sub-23 recentemente.
Sobre o elenco, existem alguns jogadores experientes como os irmãos e defensores Alexander e Felix Michel, ambos do AFC Eskilstuna (segunda divisão sueca), o meia Daniel Lajud (Atlante, liga expansão do México), Bassel Jradi (nascido na Dinamarca e joga no Apollon Limassol, do Chipre).
Além disso, Soony Saad (estadunidense que está sem clube) e a única referência nascida no Líbano, Hassan Maatouk (camisa 10 e capitão, ele chegou a jogar na base de um clube alemão).