Bate no seu peito e fala: EU SOU GIGANTE!

Um dos maiores atletas da atualidade decidiu parar. Zé Roberto! Com passagens por vários clubes e campeão de quase tudo (faltou uma Copa do Mundo e uma Libertadores). Vamos lá: Portuguesa (1994-1997), Real Madrid (1997-1998), Flamengo (1998), Bayer Leverkusen (1998-2002), Bayern de Munique (2002-2006/2007-2009), Santos (2006-2007), Hamburgo (2009-2011), Al-Gharafa (2011-2012), Grêmio (2012-2014) e por fim o Palmeiras, desde Janeiro de 2015. Com inúmeros títulos ao longo da carreira, Zé almejava alguns canecos que faltavam e foi contratado pelo Palmeiras para isso: ser campeão.

Portanto, aqui será falado sobre ele na Sociedade Esportiva Palmeiras. Vindo do Grêmio, Zé Roberto chegou para dividir e ajudar a liderar o Palmeiras, que vinha de anos difíceis e sem títulos. Logo no seu primeiro discurso, o vovô garoto botou para quebrar e, a partir dali, mostrou que o Palmeiras voltaria às glórias, que estavam começando a ficar no passado.

 

 

 Ao longo de 2015, foi o líder do time, deixou as suas marcas e foi coroado com o título da Copa do Brasil, a partir desse momento começou a mostrar, tanto dentro quanto fora de campo, que o Palmeiras não é grande, o Palmeiras é gigante.

 

Veio a conquista da Copa do Brasil, veio o resgate da moral do Palmeiras mas, tanto ele quanto o Palmeiras queriam mais e veio o ano de 2016. O grande desejo era a conquista da Libertadores, porém, não era o momento e a falta de um Brasileirão, principalmente nos pontos corridos incomodava e mais uma vez ele, Zé Roberto, que não tinha esse título se abraçou com o time e foi em busca desse caneco. Como prova disso, um dos momentos mais marcantes da campanha, foi uma defesa que valeu como gol que só um cara como ele é capaz de fazer.

 

Não tinha jeito, o título tinha dono e era ele o Palmeiras de Zé Roberto, o Palmeiras de 18 milhões, dando fim a um jejum de 22 anos, aliás, 22 anos que também é o tempo de carreira do “Super Zé.”

 

Foto: ESPN.

 Chega 2017 e agora sim a vontade de trazer a Libertadores para o Verdão, de conquistar mais um troféu que faltava. Porém, ficou pelo caminho, o sonho se desfez. Mas estamos falando de Zé Roberto, ele não poderia passar sem deixar sua marca. No alto dos seus 42 anos e 322 dias, mesmo vendo o sonho do título ir embora, ele deixou seu nome na competição, gravou com um golaço o seu legado de atleta mais experiente a marcar numa Libertadores e segundo a atuar na competição: