Em coletiva, Carpegiani se diz satisfeito mas lamenta chances perdidas: “Poderíamos ter definido”
Paulo César Carpegiani, apesar do empate sem gols contra o Vasco, se mostrou tranquilo e satisfeito com o rendimento da equipe no clássico.
Carpegiani começou a partida com o seguinte time: César, Pará, Rhodolfo, Léo Duarte e Renê; Rômulo, Cuéllar, Éverton Ribeiro, Lucas Paquetá, Vinícius Jr e Felipe Vizeu. Dos escalados como titular, cinco fizeram sua estreia na temporada, que foram: César, Pará, Rhodolfo, Éverton Ribeiro e Vizeu. No segundo tempo, o colombiano Marlos Moreno também fez sua estreia com a camisa do Flamengo.
Na coletiva, Carpegiani avaliou a partida:
-Alternamos alguns bons momentos ao longo do jogo, com exceção dos primeiros 20 minutos. Depois, acertamos a marcação, começamos a pressionar, tiramos a saída de bola e terminamos o jogo bem. Durante o jogo, as oportunidades mais claras foram do Flamengo. Aquele detalhe, calma na frente do gol. Poderíamos ter definido. Estou satisfeito com o rendimento. Terminamos o jogo bem.
Carpegiani acredita que daqui a 10 dias, a situação física e técnica do elenco estará bem melhor:
-Fazendo a comparação com o próprio Vasco, temos dez dias a menos de trabalho. Imaginar a nossa situação daqui a dez dias vai ser bem melhor. Estamos fazendo a programação de acordo com o calendário do ano passado. A meta é o grande encontro no início da Libertadores. Estou fazendo os jogadores retornarem paulatinamente para que ganhem condição. Acredito que no próximo jogo devo ter toda base do ano passado. Vejo o Flamengo como um time só, não separo A ou B. Tenho um todo.
Carpegiani explicou a ausência do volante Ronaldo, do banco de reservas:
-Temos várias opções. O Ronaldo tem jogado bem e tenho outros jogadores nas mesmas condições. Tenho pressa para encontrar um substituto para o Cuéllar. O campeonato vai ser decidido mais tarde. Agora, tenho que insistir. Preciso ver o Éverton Ribeiro. Preciso ver esses jogadores com mais ritmo de jogo, alguns terminaram até no sacrifício.
O comandante Rubro-Negro falou sobre as vaias da torcida para Rômulo e Everton Ribeiro:
-A torcida é nosso 12º jogador e não vamos ter eles na estreia da Libertadores. É nossa combustão, a pressão para que os jogadores tenham maior responsabilidade e, consequentemente, aquela garra, disposição, a mística do Flamengo. Já dirigi lá atrás um time que atacava e continua essa exigência. Tivemos uma atuação sem sustos, com jogadas de ataque, mas com alguns novos jogadores. Há necessidade de dar oportunidade para quem estava se preparando. As vaias eu não tenho nada a reclamar. Vai servir como um incentivo para quem está dentro de campo.