Não da para deixar de notar um certo padrão nos gols sofridos pelo Vila Nova em 2018. Isso qualquer torcedor já percebeu. A defesa possui vícios que precisam ser corrigidos imediatamente, pois serão aproveitados na série B pelos adversários. O principal ponto fraco é de longe a bola aérea, exatamente o oposto do ano passado. Enfim…
Vila 1×1 Iporá
Nesse gol o jogador do Iporá se desloca da segunda trave para a primeira e sobe sozinho para fazer o gol. Houve uma falha individual e na marcação por zona. Além disso, não houve nenhuma tentativa agressiva de disputar a bola. Uma imprudência sem tamanho.
Vila 2×1 Atlético
Novamente, o autor do gol sobe sozinho. Dessa vez no meio de três zagueiros. E novamente, nenhum subiu para dar o combate.
Vila 2×1 Rio Verde
Gol de pênalti
Vila 1×1 Goiás
Outro gol de escanteio. Repare que dessa vez o autor do gol estava marcado, mas quem estava lhe marcando não subiu para tirar a bola. O terceiro gol de escanteio na mesma falha.
Vila 1×1 Iporá
Aqui será necessário analisar o gol em dois momentos
Na primeira imagem da para notar que é um lance para o atacante. Ele está no meio de dois zagueiros sendo que um pode subir e tirar a bola e caso ele erre tem mais um na cobertura. Na segunda imagem da para perceber que ambos os zagueiros, sem nenhuma razão aparente, desistem da jogada e o autor do gol fica sozinho para apenas empurrar a bola para o gol.
Vila 1×1 Rio Verde
Gol de pênalti.
Vila 1×1 Atlético
Aqui simplesmente três jogadores do Atlético estavam livres para cabecear a bola. Novamente não houve sequer disputa de bola aérea. Além disso, pode-se defender que a saída do goleiro não foi muito eficiente, sendo até imprudente. O padrão dos gols segue o mesmo: gol de escanteio ou de pênaltis.
Vila 1×3 Aparecidense
O primeiro gol foi de pênalti.
O segundo foi mais um gol de bola parada em que o autor do gol sobe sozinho para cabecear, infiltrando no meio de dois zagueiros.
O terceiro gol veio de um rebote no qual o jogador no canto esquerdo da imagem aproveitou. Talvez a bola fosse muito rápida para o zagueiro mais perto dar o bote, mas creio que na marcação sem bola houve uma falha grotesca, pois sobraram dois jogadores sem marcação. Além disso, houve falhas antes do rebote, de quem levou o drible e de quem permitiu o chute que acabou em rebote.
Vila 2×2 Joinville
No primeiro gol três jogadores tinham condições de cabecear livre, pois nenhum marcador do Vila sequer subiu para disputar a bola. Novamente. No segundo, quem deu a assistência deu dois dribles, ou seja, duas falhas, e o autor do gol passou nas costas do zagueiro.
Vila 1×1 Ferroviário
Gol de pênalti.
Até agora, parece estar bem claro o problema do Vila. Foram 13 gols sofridos, sendo que que 5 foram de escanteio (38%), 8 em bolas aéreas (61%) e 3 de pênaltis (23%). Apenas dois gols não foram oriundos de bola parada (15%). Dois. A zaga do Vila é excelente no jogo terrestre, mas tem muito a melhorar quando se trata de jogo aéreo.
Vila 2×1 Grêmio Anápolis
Mais um gol de bola aérea em que o autor do gol sobe sozinho e marca. Lamentável.
Vila 0x1 Ferroviário
Já vi esse gol mais vezes que vi meus pés. Ainda não entendi se a barreira abriu, se desviou em alguém… velha sorte do Vila Nova, que em breve irá sofrer um gol em que a bola bate na bandeira de escanteio e entra no gol.
Vila 0x2 Anápolis
Após cruzamento, jogador do Anápolis cabeceia, a bola para no meio da área, como mostra a imagem e o autor do gol chega na bola antes da zaga.
No segundo gol, após um lateral, o zagueiro do Vila dominou mal a bola, que sobrou no pé do autor do gol, que por fim chutou forte e alto, sem chance para o goleiro.
Vila 2×2 Anápolis
O primeiro gol: assim como no jogo contra o Ferroviário, a barreira abriu (razões desconhecidas) e ficou no pé do autor do gol, sozinho com o goleiro.
O segundo gol:
Cruzamento na área, jogador da Aparecidense ajeitou de cabeça e sobrou no autor do gol, sozinho entre dois zagueiros.