William Augusto Alves Conserva nasceu no dia 29 de abril de 1987 na cidade de Marília-SP. Fostes revelado no Joinville e possui passagens por Corinthians, futebol português e árabe. Conhecido e reconhecido pelo poder de marcação e antecipação de jogadas
1- Fostes revelado na base do Joinville-SC. Como se deu essa transferência muito jovem do interior de São Paulo para o interior catarinense? Consideras o JEC sua segunda casa? Fale sobre o seu retorno ao clube após empréstimos? Analise o atual momento do clube, tens condições de sair da Série C esse ano?
R: Bom no Joinville foi onde tudo começo para mim. Cheguei ao clube com 17 anos, nas categorias de base, mas logo no primeiro ano no clube assinei meu primeiro contrato profissional. Tenho muito carinho pelo clube, foi onde fiz muitas amizades e tenho até hoje. Gostaria de poder retornar ao clube algum dia, quem sabe mais no fim da carreira. Torço para o clube regressar à elite do futebol nacional, pois a pouco tempo o clube esteve na Série A. E sei que é um clube muito organizado e tem condições de regressar a Série A um dia.
2- Teve passagens por Garibaldi-RS, Esportivo, Mogi Mirim, Rio Claro e Rio Branco-PR. Como foram estas experiências? Existe alguma diferença entre o futebol gaúcho, paulista e paranaense? Quais foram os principais momentos nestes clubes? Como foi atuar em um time onde Tite foi treinador em anos anteriores no caso o Garibaldi? Algum desses times tem em anos posteriores a força para conseguir ascender às divisões superiores do país?
R: Bom minha passagem por esses clubes foram sempre em estaduais, cada estadual tem sempre a sua particularidade. Campeonato gaúcho mais pegado, o paulista um pouco mais técnico e o paranaense fica em um meio termo entre o campeonato gaúcho e paulista, sobre algum desses times conseguirem alcançar voos mais alto no cenário nacional, eu acredito que com planejamento e investimento tudo é possível desses clubes o Mogi Mirim já esteve recentemente na Série C. Quem sabe algum dia esses times não tenham condições de estar em uma Série A do brasileiro.
3- Teve uma passagem pelo Corinthians em 2008. Como foi fazer parte do elenco que projetou o retorno da equipe a Série A? Achas que aquele ano foi primordial para o sucesso de outros elencos nos anos seguintes? Conte-nos sobre as partidas que atuou no time? Além disso um pouco da estrutura e a torcida do alvinegro paulista?
R: Bom eu me transferi do Joinville para o Corinthians em 2008 foi uma experiência muito importante para mim. Pois foi a minha primeira oportunidade em uma grande equipe no Brasil. Foi um ano muito bom o Corinthians tinha um time muito bom fez uma grande Série B e sem dúvidas foi o começou do ressurgimento do Corinthians até o título mundial. Naquele ano fiz duas partidas na Série B eu era novo tinha 21 anos. No entanto mesmo atuando pouco acho que essa experiência de pode passar por uma grande equipe do Brasil foi positiva para mim. Em questão de estrutura eu peguei a transição do Corinthians que treinava no Parque São Jorge e estava mudando para o seu novo CT Joaquim Grava. Mas o Corinthians oferece uma das melhores estruturas do futebol brasileiro. E se falando em torcida a do Corinthians nem precisa muito de apresentação e uma das mais apaixonadas e fanática pelo seu clube, isso empolga qualquer jogador.
4- Atuou fora do Brasil em algumas oportunidades. No South China (Hong Kong), Feirense (Portugal), Vitória de Setúbal e Al-Batin (Arábia Saudita). Para qual desses clubes voltaria se tivesse oportunidade? Quais as peculiaridades da cultura e do futebol de Hong Kong, Portugal e Arábia Saudita? Tem alguma história irreverente para nos contar sobre suas passagens?
R: Minhas passagem pelo exterior foram todas muito boas, voltaria para qualquer um desses país. A primeira aventura fora do Brasil foi Hong Kong. Um país fantástico muito moderno me surpreendeu muito, shopping modernos, carros luxuosos na rua. Hong Kong é conhecida como Nova York da Ásia, por sua semelhança. Apesar de sua culinária peculiar da região, como alguns insetos comestíveis. Você encontra de tudo nos supermercados. Então consegue ter uma alimentação muito parecida com a do Brasil. Em Portugal foi a segunda experiência um país muito aconchegante, muito fácil adaptação pela facilidade da língua e por encontrar muitos brasileiros que moram lá. A Liga Portuguesa é muito boa de se jogar e dá uma visibilidade muito grande para toda Europa se você fizer uma boa temporada lá, pode ter boas oportunidades em outro clubes europeus. Por último Arábia Saudita apesar de ser um país muito fechado, as mulheres têm que usar burca, os shopping são lugares só para família você não pode entrar sozinho ou só com amigos. Você tem que estar com sua esposa, contudo o povo árabe gosta muito de brasileiro é um povo bem receptivo. As maiores curiosidade que eu vivi na Arabia foram as refeições feita sem talher só com as mãos. Sua cultura religiosa que é bem diferente da nossa, mas no geral um país bom de pessoas que te recebem bem.
5- Vestiu as camisas de Juventude, Santa Cruz, Náutico e Paysandu. Primeiro poderia nos diferenciar um pouco do estilo de jogo do futebol gaúcho e paraense? Como foi atuar em sequência em dois grandes clubes de Pernambuco? Até hoje é lembrado pela transferência para o rival ou pelo destaque em 2012 no tocante a torcida do Santa Cruz? Qual time lhe ofereceu melhores condições de desenvolver seu futebol? Qual o sentimento de ter sido o melhor zagueiro do Pernambucano em 2013?
R: Bom as passagem pelo Paysandu e Juventude foram passagem rápidas no jaconero eu tive uma lesão que me atrapalhou e não pude ter uma sequência positiva no clube. Paysandu foi apenas um estadual depois eu tive proposta para Portugal e eu optei por ir para fora. Minha passagem em Pernambuco foi muito positiva, primeiro no Santa Cruz em 2012 e 2013 foram dois títulos estaduais consecutivos em 2013 fui eleito melhor zagueiro do campeonato, depois disso o Náutico me tirou do Santa Cruz. O Náutico estava na série A naquele ano e eu resolvi me transferir para o clube. Todavia a minha passagem pelo Santa Cruz foi mais marcante pelos títulos e pela torcida que é muito grande e apaixonada pelo Santa Cruz, o Náutico é um clube que passa por muitos problemas financeiros e briga política tem atrapalhado muito o clube nesses últimos anos. Desejo que os dois clubes possam retornar a situações melhores no cenário nacional.
6- Atualmente está no Atlético Goianiense. Quais são as suas perspectivas para o decorrer do ano tanto profissionalmente, como para a equipe? Como foi lhe dar com a situação do rebaixamento em 2017 e no início de 2018 com uma sequência de resultados negativos? O Dragão tem condições de bater e voltar à primeira divisão este ano? Por qual motivação?
R: Eu cheguei no Atlético-GO em agosto de 2017 era começo do segundo turno do Brasileirão da Série A. Tivemos uma reação no segundo turno, contudo não foi suficiente para livrar o clube do rebaixamento. Mas o Atlético é um clube muito organizado e tem condições de lutar esse ano para voltar à elite do futebol brasileiro, esse é nosso objetivo para o ano no clube e vamos lutar para conseguir voltar a Série A.
7- Diga-nos um sonho que ainda não realizou no futebol, e achas que ainda tem condições de realizar até o fim de sua carreira?
R: Um sonho gostaria de ganhar um título de expressão no Brasil. Uma Copa do Brasil, um brasileiro Série A. Enquanto a carreira durar nós vamos sempre lutar pelos nossos sonhos. Quem acredita, luta e trabalha. Todo sonho é possível.
8- Uma mensagem para os leitores e colunistas do site mercadodofutebol.com?
R: Queria deixar um abraço a todos os leitores do site Mercado do Futebol. Parabéns a todos os responsáveis pelo site, um trabalho de qualidade e responsabilidade.