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Cuca volta a reclamar de investimento da SAF e dispara sobre o elenco: “O tamanho do Atlético é inquestionável e o investimento é questionável”

Pela 3ª rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, o Atlético visitou o Caracas na Venezuela, e empatou em 1 a 1, em um duelo bem abaixo do esperado pelo time alvinegro. O resultado deixou a classificação em aberta no grupo H, onde ambos os times lideram com 5 pontos.

Ao final do duelo, o comandante Cuca falou sobre o resultado e voltou a bater na tecla do elenco, afirmando que o investimento da diretoria e da SAF no time é bem abaixo do esperado. Contudo, o treinador evitou fazer críticas mais profundas quanto ao elenco.

“O tamanho do Atlético é inquestionável e o investimento é questionável, porque hoje nós estávamos muito abaixo do elenco que nós temos. Não que o elenco seja ruim, só que muitos não jogaram. Então nós não podemos misturar as coisas”, pontuou.

“Vocês conhecem o elenco, o torcedor conhece o elenco, a diretoria conhece o elenco, então eu não preciso aqui falar do elenco. Eu tenho que trabalhar e potencializar o máximo que eu tenho. É o que eu posso fazer”, ressaltou.

O comandante voltou a falar sobre o desempenho da equipe no confronto, e analisou as chances perdidas no segundo tempo, onde o Galo teve uma melhora de desempenho.

“É um resultado ruim. Poderíamos ter vencido, não vencemos. Começamos muito mal o jogo, muito abaixo do ritmo do adversário, que estava super motivado pela competição que está disputando. É outro universo. Não é o campeonato que eles estão disputando aqui, onde estão lá embaixo (na 11ª colocação no campeonato nacional). Eles se preparam mais para este tipo de competição e se preservam para este tipo de jogo. Nós, infelizmente não conseguimos vencer – completou Cuca. Eu acho que o primeiro tempo foi ruim, o segundo não. No segundo foi ruim mais uma vez perder tantos gols embaixo do gol como a gente perdeu, isso é o detalhe. Você tem quase o dobro de posse de bola, com 17 finalizações, para fazer um gol. Então, de novo, a gente esbarra neste defeito que a gente vem tendo a algum tempo. Não tem remédio, a correção é trabalho”, afirmou.