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Menin relembra vices da temporada passada e revela situação do Atlético pré-SAF: “Era pior que a das Lojas Americanas”

Com o foco no próximo jogo, diante o Juventude, pelo Brasileirão, o Galo segue seus treinos em seu centro de treinamentos, e já se movimenta para buscar um reforço de peso, pensando na sequencia da temporada de 2025.

E neste domingo (04), o dono da SAF alvinegra, o empresário Rubens Menin, falou sobre alguns temas relacionados ao clube mineiro. Menin destacou a situação ruim do clube antes da SAF e comparou a outros empreendimentos brasileiros.

“O Atlético estava realmente quebrado. Estava quebrado, e a gente foi entender o tamanho do buraco depois. Ele era muito maior do que parecia ser”, explicou Menin.

“A contabilidade do Atlético era pior que a das Lojas Americanas. A gente tinha lixo debaixo do tapete. Pagamos pelo Ronaldinho Gaúcho até o outro dia. […] A gente tinha uma estrutura boa, essa torcida maravilhosa, essa arena em construção, mas precisava de investimento, porque as dívidas sufocavam o Atlético”, complementou.

O dirigente ainda falou sobre a temporada passada, relembrando os dois vices do clube alvinegro, na Copa Libertadores e na Copa do Brasil, afirmando que todo projeto convive com erros e acertos.

“No ano passado, fomos vice da Libertadores e vice da Copa do Brasil. Ninguém ficou satisfeito, mas isso mostra a força do time. Foi por um detalhe que não ganhamos dois títulos importantes. Todo ano, queremos, dentro do orçamento que temos, com serenidade e responsabilidade, fazer um time forte. Às vezes acertamos, às vezes erramos”, disse.

Na análise geral sobre o futuro do futebol brasileiro e das SAFs, Menin se mostrou otimista e falou que a busca pelo equilíbrio é primordial. Para o dirigente, alguns ‘cartolas’ atrapalhavam o desenvolvimento do futebol nacional.

“É gostoso, né? A paixão, a competição. Por isso que eu acho que o futebol brasileiro está em alta e vai continuar em alta. Vai depender da nossa gestão. Agora, não podemos fazer bobagem”, afirmou.

“O que atrapalhou muito o futebol brasileiro foi, em determinado momento, alguns dirigentes esportivos que faziam um time, ganhavam um campeonato, aí ficavam 10 anos sem ganhar por causa das dívidas. Hoje, não. Você tem que ter equilíbrio. Temos um time competitivo, e queremos sempre ter um futebol competitivo. Vão ter outros times melhores, outros piores. Vai depender muito do momento.”