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Entrevista com o zagueiro Leandro Amaro, do Oeste

Leandro Amaro dos Santos Ferreira nasceu no dia 19 de junho de 1986 na cidade de Campinas-SP. Fostes revelado no Cruzeiro e tens passagens por Palmeiras, ABC e Náutico. Atualmente está no Oeste. Conhecido e reconhecido pelo poder de marcação e bom cabeceio

 

Hobby: brincar com meus filhos e cinema.

Filme: Até o último homem.

Musica favorita: Campeão – Jamyle.

Jogo mais importante: jogo épico quando estava no Guarani, perdemos para o ABC de 4 a 0 no primeiro jogo e no segundo ganhamos de 6 a 0 pela Série C.

Qualidade: Acho que bom coração.

Defeito: Acho que também pelo bom coração, as pessoas confundem muito.

Orgulho: Meus filhos.

Inspiração: Meus pais.

Lugar para conhecer: Las Vegas.

Ídolo: Marcão ex-goleiro do Palmeiras.

 

1- Fostes revelado no Cruzeiro. Quais os principais ensinamentos daquela época? Como foi participar do elenco profissional mesmo sem ter sequência de jogos? O que poderia nos dizer da torcida cruzeirense e seu apoio?

R: Foi no Cruzeiro que aprendi a metade das coisas da vida, aprendi a ser um bom cidadão, antes de ser jogador profissional, ter metas na vida, etc. Foi muito bom ter participado do elenco profissional no Campeonato Mineiro. Na época o PC Gusmão quem me deu a oportunidade, tinha entre 17 para 18 anos, era um garoto tímido e quieto, mas cheio de vontade de vencer, uma grande experiência na minha vida, e a torcida do Cruzeiro é sem palavras, né? Quando entrava no campo e via aquela multidão azul e branco, chegava a tremer de emoção, uma torcida que sempre empurrava o time, mesmo com o placar adverso.

 

2- Tens passagens por Villa Nova-MG, Cabofriense-RJ, Marília, Atlético-GO, Botafogo-SP, Itumbiara, Mirassol e Ferroviária. Poderia nos descrever um pouco das passagens nestas equipes? Alguns destes clubes que estão sem divisão, obtém condições de chegar a uma Série C do Brasileiro e por quê? Quais são as dificuldades em atuar nos clubes de interior paulista e mineiro?

R: São clubes de tradição, times que se fizeram, e que possuem seu projeto, times que tem total condições de estarem no Brasileiro. São times que tive conquistas e que conseguimos permanecer na divisão em um momento difícil. No Vila Nova e Ferroviária, lutamos até o final para tirar o time do rebaixamento e conseguimos. Cabofriense e Marília: Cabofriense chegamos a semifinal da Taça Guanabara e saímos fora para o Botafogo, e no Marília fomos bem na Série B, só que não conseguimos o acesso. Com o Atlético-GO subimos para a elite do Brasileirão em 2009, com o Botafogo-SP fomos campeões do interior em 2010. No Itumbiara conseguimos uma vaga na série D em 2016, e com o Mirassol subimos para a A1 do Paulistão em 2016.

Foto: ABC-RN.

 

3- Vestiu as camisas de Palmeiras, Avaí, Náutico, Chapecoense, ABC e Guarani. Existe alguma diferença gritante entre a responsabilidade de atuar no Palmeiras se ao comparar com as outras equipes citadas? No alviverde passou cerca de três temporadas, o que lhe fez passar tanto tempo na equipe? No ABC teve a fase mais artilheira, o estilo de jogo do elenco lhe ajudava na hora dos gols? O que poderia dizer de positivo em suas passagens nesses clubes? Como foi conquistar a Copa do Brasil de 2012?

R: A responsabilidade é em todo trabalho que eu estiver atuando. Para mim em todo time que passei busquei sempre fazer o meu melhor para ajudar a equipe, independente de peso de camisa ou grandeza do clube. Claro que tem time que tem mais cobrança, porém temos que saber lidar com isso, na verdade foram 4 anos de contrato no Palmeiras, sendo 1 de empréstimo, cumpri meu contrato. No ABC floresceu realmente esse lado artilheiro, acredito que são os treinamentos no dia-a-dia que fazíamos para as coisas darem certas. São times de massa, todos têm o peso da camisa e uma torcida maravilhosa que chega e acredita no elenco. Conquistar a Copa do Brasil em 2012 foi uma realização pessoal, familiar e profissional. Muitos não acreditavam naquele grupo, mas nós fechamos junto com a diretoria e com a comissão, que era comandado por Felipão, e conseguimos ser campeão de forma invicta.