O meia Eric Oliveira, atualmente no Al-Markhiya (Catar), concedeu entrevista ao Mercado do Futebol, confira o que disse o jogador
Vamos começar com perguntas rápidas de respostas curtas para que o leitor conheça um pouco mais sobre o meia Eric Oliveira
Um hobby: Estar com família e amigos
Filme favorito: Filmes de comédia, heróis e desenho
Uma música favorita: Pagode em geral
Uma qualidade sua: Muito amigo
Um defeito seu: Não conseguir dizer não
Um orgulho: Minha família
Uma inspiração: Minha mãe e meus tios e tias que me criaram
Um lugar que deseja conhecer: Fernando de Noronha
Um ídolo no futebol: Ronaldinho Gaúcho
Foto: Al-Markhiya (Catar)
1- Eric, como surgiu a ideia de ser jogador de futebol? O que mais te inspira para seguir no esporte?
R: Quando criança, eu não tinha uma bola minha, sempre jogava com as dos outros, meu tio era goleiro nos campeonatos amadores e sempre me levava atrás dele! Sempre quis jogar no time do meu bairro, o time que eu ia ver os jogos quando era criança, dai surgiu minha paixão! O que me inspirou até aqui, é e sempre será minha família!
2- No Brasil, tem passagens pelo Paraná e Metropolitano, como você avalia sua passagens pelas equipes? Ir para o exterior já era um sonho seu ou foi uma decisão pensada de acordo com o momento da carreira?
R: Tive a felicidade de começar no juniores do Flamengo em 2003/04, após CFZ de Brasília em 2004, Paraná 2005/06 e 2007, Metropolitano, clubes onde aprendi muitas coisas e que serviram de motivação para chegar aonde estou hoje. Joguei campeonatos estaduais pelo Brasil e foi uma grande experiência com certeza. Minha ida ao exterior,não foi totalmente o que eu desejava, porém prometi a minha mãe que se eu fosse não voltaria mais ao Brasil e está sendo assim desde então.
Foto: Al-Markhiya (Catar).
3- Tem passagens pelo Karpaty da Ucrânia, Matsumo Yama do Japão e FC Viitorul da Romênia, como foi pra você ter que se adaptar tantas vezes em lugares tão diferentes? Há uma grande diferença se compararmos o futebol Ucraniano, Japonês e Romeno com o Brasileiro?
R: Graças a Deus sempre me adaptei rapidamente em todos os lugares por onde passei, além disso meu jeito brincalhão sempre fez com que as coisas não ficassem difíceis. Todos os lugares o futebol é diferente porém a mesma linguagem. Para mim o futebol brasileiro é o mais difícil de se jogar e não se compara com nenhum outro.
4- Hoje defende as cores do Al-Markhiya, do Qatar, qual você acredita ser o seu diferencial para contribuir com a equipe? Chegou a ter que mudar seu estilo de jogo para se adaptar ao país?
R: Não tem diferencial, o futebol é simples, ao passar dos anos você acumula experiência cada vez mais e acho que isso ajuda bastante. Quando joguei na Arábia Saudita, tinha já uma noção de como seria o Catar.
Foto: Al-Markhiya (Catar).
5- Como jogador, qual sonho ainda quer realizar? Qual você julga ser o melhor momento da sua carreira até hoje?
R: Ainda sonho em jogar um Campeonato Brasileiro, queria ver meus amigos de infância e familiares no estádio torcendo por mim. Poder jogar no Maracanã, no meu Time de coração. Tive muitos momentos bons, acredito que 2010/11, 2013, 2016/17 foram muito bons.
6- Deixe uma mensagem para os torcedores e colunistas to mercadodofutebol.com
R: Queria lhe agradecer por essa oportunidade e a todos os demais, existem muitos jogadores que não tiveram oportunidades no Brasil e que merecem uma chance. O Brasil tem muitos jogadores espalhados pelo mundo, quais podem jogar facilmente em qualquer clube da primeira divisão.