Entrevista com o meia Caio Quiroga, revelado pelo Clube de Regatas do Flamengo

Jean Lucas 15 de novembro de 2018 19:4115 de novembro de 2018 19:55

Caio Fábio Gabriel Quiroga nasceu no dia 7 de junho de 1994 na cidade do Rio de Janeiro. Fostes revelado no Flamengo e teve passagens por ASA, Ituano-SP e Luverdense-MT. Atualmente está no Sporting de Covilhã (Portugal). Conhecido pela habilidade com a bola e por ser pensativo na hora de atuar

Gosta de alguns esportes além do futebol? Quais? R: Sim, Basquete (NBA) e estou viciado em ver jogos de Futebol Americano (NFL).

Time do coração: R: Meu time de coração é o time que eu trabalho e que sustenta a mim e minha esposa.

Um hobby: R: PUBG Mobile, filmes, séries e sempre ler a Bíblia.

Filme favorito: R: O grande herói e A origem.

Gênero musical favorito: R: Rap Nacional e Hip Hop.

Uma música: R: Ousado Amor.

Melhor jogo que já viu: R: Santos 4×5 Flamengo (2011).

Uma qualidade sua: R: Determinado.

Um defeito seu: R: Orgulho (até certo ponto), quando acho que estou certo.

Maior orgulho: R: Meus pais.

Tem algum arrependimento? R: Não.

Uma frase que te inspira: R: Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar” – Josué 1:9.

1- Tens sua revelação no Flamengo, sendo considerado um dos grandes nomes da base. Como avalia os seus 10 anos de rubro-negro (desde o sub-11 até o profissional)? O que poderia dizer de positivo na estrutura do clube? Hoje é aniversário do CR Flamengo, o que teria de dizer sobre a data e no futuro teria interesse em retornar a equipe? Por que não teve sequência no profissional, a falta de paciência com os jovens naquela época atrapalhou sua permanência?

R: Olha, eu não me considero um dos grande nomes, acho que sempre busquei meu espaço como um trabalhador e sonhador em um dia me tornar um profissional de alto nível. O clube busca te fazer tornar primeiro um ser humano do bem aliado ao ser um grande profissional, sempre buscando dar o melhor ao atleta. Sabemos que o Flamengo é um dos maiores clubes do mundo e merece tudo e muito mais do que já conquistou, com toda a certeza teria vontade de retornar ao Flamengo, acho que incontáveis atletas têm essa vontade. Não sei o que se passou, acho que não me deram oportunidade no momento, a falta de paciência pode ter atrapalhado um pouco sim, junto da não oportunidade.

2- Teve experiências pelo ASA, Ituano e Luverdense. Como analisas as diferenças entre fazer futebol no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. ASA e Ituano apresenta condições de retornar a uma Série C daqui para os próximos anos? O que diria sobre o modo de investimento da população de Lucas do Rio Verde para ajudar a equipe de Mato Grosso? Como foi a experiência de fazer os primeiros tentos em uma equipe profissional? Como foi conquistar a Copa Verde, seria o seu maior título na carreira?

R: No Sudeste é um futebol mais carregado, acho que no Centro-Oeste e Nordeste é um jogo mais físico, de contato, mas sem deixar de jogar. Com certeza que tem condições de estarem na elite, torço por isso. O pessoal de Lucas do Rio Verde é um povo muito acolhedor e que torce muito pelo Luverdense, sempre vão ao estádio. A experiência de um gol é a melhor possível, ainda mais quando você desde criança luta, sonha e briga pra se tornar profissional. Foi um título muito importante, meu segundo título como profissional e segundo também pelo Luverdense. Penso que todo título tem seu valor, independente do campeonato que seja.

Foto: Sporting de Covilhã (Portugal).

3- Agora está em Portugal. Anteriormente passou pelo CD Sobrado que disputa uma liga estadual (a do Porto), como funciona este modo de acesso para a terceira divisão portuguesa? Seria nos mesmos moldes do Brasil? Caso saiba poderia nos explicar, o por que da 3ª terceira ser dividida em quatro chaves? As ligas estaduais seriam consideradas amadoras e como foi ter a oportunidade de atuar com vários brasileiros na equipe?

R: É um campeonato da Federação do Porto em que muitos jovens disputam, tem visibilidade, pois os clubes sempre buscam os que mais se destacam. A terceira aqui se divide por grupos e depois fazem disputa entre os melhores colocados de cada. Alguns times investem bastante nesses campeonatos e tem times que são times B de grandes, então não penso muito que seja amadora. O fato de jogar com brasileiros é muito bom, por mais que aqui em Portugal facilite a língua e os grupos são de boas pessoas, sempre ficamos mais tempo com as pessoas da nossa nacionalidade.

4- Foi comprado nesta temporada pelo Sporting Clube de Covilhã. Quais são as suas expectativas para a segundona portuguesa? O fato de ter vínculo até junho de 2020 o deixa tranquilo em termos de continuidade na Europa? O clube tem uma certa interligação com o Sporting de Lisboa, seria uma das motivações conseguir atuar bem e ser observado pelo time?

R: As minhas expectativas são as melhores possíveis, estou cada vez me adaptando mais a esse campeonato que é difícil e muito disputado. Acho que tempo de contrato não quer dizer muita coisa, hoje em dia o atleta não pode se apegar e se acomodar a tempo de contrato e tem que buscar sempre sua maior evolução e maior nível. Com certeza, não só com Sporting de Lisboa como muitos outros times que estão atentos a segunda liga.

Foto: Sporting de Covilhã (Portugal).

5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?

R: Queria agradecer a oportunidade e por vocês estarem acompanhando os atletas aqui na Europa e por todo o mundo. Desejo um bom final de ano e que Deus abençoe.