Operação Cartola: ex-dirigentes do Botafogo/PB foram julgados pelo STJD.
A operação cartola investigava uma suposta organização criminosa que manipulava resultados do campeonato paraibano através da compra de árbitros. A operação foi deflagrada pela Polícia Civil e o Ministério Público, no dia 9 de abril, um dia após a final do campeonato paraibano de 2018.
Finalmente na última quarta-feira (14), a operação cartola teve um desfecho, pelo menos para alguns envolvidos, ao todo 27 pessoas foram investigadas, apenas dois foram absolvidos e um julgamento foi adiado, todos foram julgadas pelo pleno do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva. O julgamento ocorreu no Rio de Janeiro, na sede do STJD, às 10h da manhã.
A operação seria julgada pela 3° Comissão Disciplinar, na primeira sessão ainda em outubro, precisou ser adiada, foi solicitado pelo auditor Vanderson Maçullo, uma nova sessão no mesmo mês foi interrompida, por alegar não ser competente para julgar o caso, o presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, levou para o Pleno.
Dos 27 investigados, 14 deles obtiveram a pena máxima e foram banidos do futebol.
Os dirigentes que foram banidos: O presidente do Campinense, William Simões, o ex-vice-presidente de futebol do Botafogo-PB, Breno Morais, o ex-presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB), Lionaldo dos Santos, o ex-procurador do órgão, Marinaldo Barros, e o ex-presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol da Paraíba (Ceaf-PB), José Renato Soares.
Nove árbitros foram punidos e perderam o direito de apitar, são eles: Adeilson Carmos Sales (árbitro da FPF), Antônio Carlos Rocha (árbitro da FPF), Antônio Umbelino (árbitro da FPF), Éder Caxias (árbitro da CBF), Francisco Santiago (árbitro da FPF), João Bosco Sátiro (árbitro da CBF), José Maria de Lucena Netto, (auxiliar da CBF), Tarcísio José (auxiliar da FPF) e Josiel Ferreira (auxiliar da FPF).
