Brasil de Pelotas

Entrevista com o lateral-direito Hélder Maurílio, do Brasil de Pelotas

Julia Moura 18 de janeiro de 2019 18:4723 de janeiro de 2019 13:59

Hélder Maurílio da Silva Ferreira nasceu no dia 13 de abril de 1988 na cidade de São Paulo. Fostes revelado pelo Juventude e tem passagens por Internacional, América Mineiro e Nancy (França). Atualmente está no Brasil de Pelotas. Conhecido e reconhecido pela garra em campo e boa marcação

 

1- Helder pode nos contar um pouco sobre o começo da sua carreira? Qual sua maior inspiração para seguir no esporte?

R: No começo foi bem difícil, como muitos por aí, comecei tarde e só gostava de jogar no gol. Um dia me colocaram na lateral e comecei a me dar bem. Desde então, estou aí até hoje, entre dificuldades e alegrias. Ainda tenho aquela vontade e aquele frio na barriga quandro entro em campo. Lutei muito para virar profissional e não vai ser assim fácil que vou parar.

 

2- Tem passagens pelo AS Nancy, da França e pelo Rapid Bucharest, da Romênia, como foi sua adaptação? Há uma grande diferença no estilo de jogo Francês e Romeno se comparado ao Brasileiro?

R: A adaptação na França foi muito difícil pois era tudo diferente, língua e cultura do jogo. Mas aos poucos fui me adaptando, quando cheguei no futebol romeno foi bem mais tranquilo, a primeira divisão é como uma Série B aqui. Hoje pode estar mais evoluído mas antes era assim. Foi um período muito legal, onde eu aprendi bastante e fiz várias amizades que vou levar para sempre.

 

 

3- No Brasil, tem passagens pelo Internacional, América Mineiro e Boa Esporte como você avalia sua passagem pelas equipes? Algum desses clubes foi mais marcante pra você de alguma maneira?

R: No Internacional eu não tive muitas oportunidades. No América-MG foi um dos clubes que mais amei jogar. Agora pelo Boa Esporte tenho um carinho enorme por eles. O que fizeram por mim ninguém ia fazer, cheguei machucado e me trataram, deram todas as condições necessárias, alimentação, moradia, tudo. Nenhum clube do mundo iria fazer o que eles fizeram por mim. Por conta disso sempre vou ter um carinho pelo Boa.

4- Como jogador, qual maior sonho ainda quer realizar? Qual você acredita ser o melhor momento da sua carreira até hoje?

R: Não digo sonho, mas sim objetivos. Eles são poder jogar e mostrar para muitos que sempre podemos recomeçar. Com certeza um dos melhores momentos que eu tive em minha carreira foi no ano passado pelo Boa. Foram 20 jogos, com quatro gols e uma assistência.