Steffi Jones é demitida, Dzsenifer Marozsán é aposta da Alemanha e machismo no futebol feminino

Desde 1996 sendo comandada por mulheres, incluindo treinadores efetivos e interinos , a seleção alemã foi treinada por homem (Gero Bisanz) apenas no período de 1982 até 1996 e agora volta a ser comandada por um homem ( Horst Hrubesch).Steffi Jones foi medalhista em bronze como jogadora em Sidney, no ano de 2000.

A decisão da saída da treinadora foi anunciada pela DFB (Federação Alemã de Futebol), após o desempenho negativo da mesma com a equipe na SheBelieves Cup, que foi disputada nos EUA.

“Nos últimos anos, ela se dedicou muito ao futebol feminino como jogadora e treinadora. Somos muito gratos e queremos que ela continue contribuindo para a modalidade, ainda que de outra forma”, disse Reinhard Grindel, presidente da DFB.

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Foto: Reprodução/DFB

Sendo a aposta da seleção feminina alemã, Dzsenifer Marozsán, de apenas 27 anos, é nomeada a meia mais criativa na posição. A camisa 10 da seleção em 2016 venceu a Liga dos Campeões no Lyon.

Já em 2018, a mesma foi afastada do futebol por uma embolia pulmonar que lhe causou risco de morte.

“Temos más notícias sobre Dzsenifer Marozsán. A capitã da equipe feminina está sofrendo de uma embolia pulmonar e é incerto, nesta fase, quando poderá voltar à ação. Desejamos uma pronta recuperação em nome de todos da seleção”, comentou a seleção alemã no Twitter.

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Foto: Dzsenifer Marozsán/Reprodução-Twitter

Com a Copa do Mundo Feminina batendo na porta, a Seleção da Alemanha fez uma publicidade com o tema “Jogamos por uma nação que nem sabe os nossos nomes” para combate ao machismo.

Na publicidade, destacam uma mensagem criticando os que ainda desvalorizam o futebol feminino, mesmo com uma seleção que vem trazendo bastante sucesso.

Contanto com oito títulos europeus, dois títulos mundiais e um ouro olímpico conquistado em 2016, no Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução