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“Está no sangue” conta Mazola sobre se tornar jogador

Atacante Mazola, revelado pelo São Paulo e hoje com 30 anos, conta ao Mercado do Futebol um pouco sobre sua carreira e sua vida, além dos seus objetivos a conquistar

 
Foto: Divulgação.
 

1– O que o levou a se tornar jogador de futebol?

Mazola: Eu sempre sonhava desde pequenininho. Está no sangue. Eu não sei fazer outra coisa.

 

2– No decorrer da sua carreira, onde você procurou manter o seu foco para jogar futebol?

M: Meu pai. Meu foco sempre foi ele. Passei por muitas coisas e ele foi a única pessoa que estava comigo, como por exemplo, passar por baixa de catraca de ônibus, acordar às 4 horas da manhã para ir treinar. Me levava e me incentivava no frio e nas dificuldades. Imagina ele passando por baixo da catraca do ônibus cheio! Eu era garoto, mas ele não e mesmo assim ele não tinha vergonha.

 


3– Aos 30 anos, como você sente com sua caminhada até os dias de hoje?

M: Sou realizado como atleta. Do lugar de onde eu vim e onde eu cheguei eu só tenho a agradecer. Eu tive poucas oportunidades, mas fiquei 10 anos no São Paulo. Fui para Japão, China e Coreia emprestado, porque o São Paulo não aceitou me vender. Todos os times queriam me comprar. Eu nunca imaginei que iria conhecer outros países, como Estados Unidos e jogar três anos na China que é um lugar onde todo mundo sonha em jogar.

 

4– Quais vantagens você enxerga após ter ganhado experiência?

M: Quando você é garoto você tem um bom vigor físico. Você pode sair a noite e no outro dia treina bem. Quando vai adquirindo experiencia você começa a se cuidar e começa a saber a lidar com as limitações. Não tenho mais a mesma arrancada e explosão, mas sou mais forte e conheço melhor o meu corpo.

 
Foto: Divulgação.

5– Podendo jogar mais centralizado ou pelas pontas, onde você se sente mais confortável jogando? E por que se sente assim?

M: Eu joguei nas duas beiradas, de falso nove e de meia. Tanto faz a posição, mas de meia corre muito. No Guarani, melhor fase da minha carreira, eu joguei como segundo atacante e é assim que eu gosto mais. O ponta hoje tem que voltar muito, acompanhar o lateral. Como um segundo atacante tenho explosão do meio para frente. Na China joguei assim, também.

 
Foto: Miguel Schincariol / Agência estado

6– Em quais clubes você se sentiu mais feliz jogando futebol? Voltaria para algum desses clubes?