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Tropeço inesperado

Chegamos ao sábado dependendo apenas de nossas próprias forças para entrar no G-4, mas o América ficou no empate sem gols com a Ponte Preta. O jogo foi muito pegado e disputado. Já o resultado, por sua vez, foi ruim. De cabeça quente, até afirmei que seria péssimo, só que o Coelhão segue vivo na briga pelo acesso.

Continuamos na 5ª colocação, somando 49 pontos. Neste momento, estamos com dois a menos que o Atlético-GO, que fecha o G-4. Não há tempo para lamentações, pois na próxima terça-feira (5), às 20h30, receberemos o Paraná, no Independência. Mais uma partida que deve ter um nível de dificuldade elevado. Antes de secar, vamos nos preocupar em fazer nossa parte.

Antes de começar a analisar o jogo, preciso relatar uma preocupação: se estamos com a certeza de que William Maranhão fez falta nesta noite, imaginem como será contra o Paraná sem o Matheusinho, que cumprirá suspensão automática. Não vai ser fácil, mas temos que confiar na equipe e, principalmente, no Tigrão.

O jogo

O América começou muito bem. Tivemos duas chances, sendo uma com Viçosa e outra com Matheusinho. O meia foi só o estopim dos milagres operados por Ivan. Entretanto, as melhores oportunidades ficaram reservadas para Felipe Azevedo. Vou tentar ser o mais racional possível para comentá-las.

Ele sofreu o pênalti e imediatamente pegou a bola para efetuar a cobrança. No entanto, é inadmissível um jogador profissional, principalmente numa partida que vale vaga na zona de acesso à primeira divisão, bater um pênalti com tanta displicência. Felipe Azevedo recuou a bola para Ivan.

Como se não bastasse o pênalti, ele ainda perdeu outra chance clara, arrancando vaias das arquibancadas aos 35 minutos do primeiro tempo. Sobre isso, creio que foi um erro da torcida. Jogador precisa de confiança. Ele foi mal, mas pode resolver contra o Paraná, por exemplo.

Diante de um primeiro tempo com um alto volume de jogo, era natural que as equipes caíssem de produção na etapa final. O gol da Ponte Preta foi anulado corretamente, pois Roger participa do lance. Matheusinho era nossa esperança de uma jogada melhor, mas nada foi feito e a partida terminou empatada.

Acho que o Tigrão não cometeu nenhum erro. Entrar com Felipe Azevedo era o mais natural. Nas substituições, tentou colocar o time para frente. Fez o que estava ao seu alcance. A vitória não veio por circunstâncias do futebol. Bola para frente, pois teremos mais um desafio em breve.

Novo uniforme

Não quero causar polêmica, apenas vou expôr minha humilde opinião sobre o terceiro uniforme. Sinceramente, não gostei. Apesar do contexto histórico da cor vermelha, a mesma não identifica o América. O estatuto é claro: nossas cores são verde, branco e preto. Entretanto, o tropeço desta noite não tem nada a ver com a estreia da nova camisa.

Recado final