Entrevista com Giovanni Augusto, o mais novo louco do bando

Giovanni Augusto conta tudo sobre o início de sua carreira no Pará, sua trajetória por times alvinegros e tudo mais, confira!

 

 Giovanni Augusto é um meia habilidoso, rápido, de dribles curtos com excelente chute ao gol. Sua ótima passagem pelo Atlético-MG chamou a atenção do Corinthians, que investiu pesado no atleta. Curiosamente,  Giovanni Augusto é o autor do primeiro gol oficial da Arena Corinthians. Após muitos altos e baixos em sua vida, Giovanni Augusto finalmente realiza o sonho de jogar em seu time de coração e, de bem com a vida, vem colhendo os frutos da ótima temporada passada e, principalmente, de sua entrega no campo, ganhando muitos pontos com a fiel torcida.

 

 MF- Você nasceu em Belém/PA no dia 5 de setembro de 1989 começando na base do Paysandu. Poderia comentar como foi a sua passagem pela base do time paraense? Qual é o segredo deste clube em relação a revelar excelentes jogadores?

Giovanni: Acho que não só o Paysandu, mas outros clubes paraenses revelam bons jogadores. O Pará é um estado que gosta muito de futebol e, por isso, acaba tendo muitos atletas surgindo lá. Eu fui algum deles. Comecei no futsal, tive experiências até em confrontos com o Paulo Henrique Ganso. Depois tive uma passagem rápida pela base do Paysandu e logo me destaquei na Copa São Paulo de Juniores e fui negociado para o Atlético Mineiro.

 

 MF- Com duas passagens turbulentas pelo Náutico, você guardou algum tipo de rancor pelo clube?

Giovanni: Sou um cara muito religioso. Prefiro não ficar remoendo situações do passado. Vida que segue para mim e para o Náutico. Tive problemas lá, mas não fico pensando muito nisso.

 

 MF- Em 2014, já tinha boas passagens por clubes de médio porte no país, porém no Figueirense, conseguiu um destaque maior, além de fazer um bom campeonato na Série A, o que levou a um maior reconhecimento do seu futebol e ao Atlético Mineiro, posteriormente. Poderia nos falar sobre a sua passagem pelo clube? Quais os pontos positivos do clube a serem ressaltados por você?

Giovanni: Tenho sorte em times alvinegros(risos). Estou bem no Corinthians, fui feliz no Atlético Mineiro, ABC e Figueirense. No Figueira, especificamente, cheguei por indicação do Vinícius Eutrópio e logo conquistei o estadual. Depois fiz uma grande Série A ajudando o clube a se manter na elite e fazendo gols importantes contra Corinthians na inauguração do Itaquera, São Paulo e Santos, fui uma espécie de “carrasco paulista”. Já tinha atuado no Criciúma. Gosto bastante de Santa Catarina e foi bastante especial atuar pelo Figueirense. A cidade de Florianópolis é ótima e tenho amigos lá até hoje.

 

 MF- Você se declarou Corinthiano desde quando marcou o primeiro gol da Arena Corinthians atuando pelo Figueirense, você teve problemas pela sinceridade?

Giovanni: Acho que toda criança sonha em jogar no Corinthians. Comigo não é diferente. Existem muitos corintianos no Pará e cheguei para ser mais um no bando de loucos. Sempre procuro ser sincero

 

 MF- O que foi determinante para aceitar a transferência do Galo para o Corinthians? E qual o papel e importância do técnico Tite no seu futebol e no grupo do Corinthians?

Giovanni: Sou muito grato ao técnico Levir Culpi. Foi um dos técnicos que mais gostei de trabalhar. Gostei também de trabalhar com Argel no Figueirense. Mas, trabalhar com o Tite vem sendo algo especial. É um cara muito estudioso, moderno, mas acredito que o diferencial dele é sua simplicidade. Ele sabe lidar com os jogadores e deixa todos motivados. Sobre acerto com o Corinthians a negociação ocorreu e foi boa para todas as partes envolvidas.

 

 MF- Você já criou uma sintonia com a Fiel Torcida, qual o segredo para conseguir virar ídolo do Corinthians tão rápido?

Giovanni: Não me considero ídolo do Corinthians ainda. Tenho que fazer muito para chegar ao patamar de Rivellino, Casagrande, Sócrates, Vladimir, Marcelinho Carioca, Tevez, entre outros. Meu começo vem sendo positivo, mas mantenho os pés no chão. Sonho sim virar ídolo do Timão