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Entrevista com o zagueiro e volante Paulo Ricardo, do Figueirense

Paulo Ricardo Ferreira nasceu no dia 13 de junho de 1994 na cidade de Laguna (Santa Catarina). Foi revelado pelo Santos mas teve passagens por Brusque e Figueirense nas categorias de base, no profissional atuou também pelo Sion (Suíça), Fluminense e Goiás

 

1- Você é um atleta que teve uma bem sucedida passagem pelas categorias de base do Brusque e do Figueirense, o que proporcionou-lhe uma ida ao Santos, como foi jogar na base de um dos grandes clubes com história na formação de atletas?

R: Na verdade todos os clubes que joguei na base me ensinaram muito, do Brusque, passando pelo Figueira e chegando no Santos. Cada um teve seu valor pra mim, evolução. Pude conquistar títulos estaduais no Figueira e nacionais no Santos, onde teve uma proporção que não da pra imaginar, é realmente um clube diferente e foi uma grande honra ter vestido essa camisa.

 

2- Você ficou 2 anos no Sion da Suiça, como você analisa sua passagem pelo futebol europeu?

R: Analiso como uma passagem de muito aprendizado. Coisas diferentes, jeito de entender certas coisas. Vou levar esse tipo de aprendizado pra sempre comigo.

 
Foto: Divulgação/Sion.
 

3- Quais as principais diferenças, ao seu ver, do jogo no Brasil e na Suíça?

R: Quando cheguei na Suíça achei que a intensidade era a principal diferença, tendo lá, um jogo intenso do início ao fim, mas voltando para o Brasil vi que já não é tão diferente, aqui está cada vez mais rápido, intenso e evoluído.

 

4- Em 2018, você voltou para o futebol Brasileiro para atuar no Fluminense, em 2019 atuou pelo Goiás, você teve poucos minutos e após esses 2 anos em clubes de Série A, como você analisa essas duas temporadas e o que faltou nelas ao seu ver?

R: Sempre procurei fazer o meu melhor em todos os sentidos, as vezes as coisas não saem como planejado. Quando cheguei no Fluminense eu pude jogar alguns jogos na reta final em 2018. Já em 2019 tive menos chances, lesões que me atrapalharam também . Mas ficou para trás, tudo tem seu ganho e aprendizado.

 
Foto: Lucas Merçon/Fluminense Futebol Clube.
 

5- No segundo semestre de 2015 você atuou também como volante no Santos, e no Figueirense você foi divulgado como volante, como você espera atuar, em qual função e como se vê quanto a essa versatilidade?

R: É uma posição que sempre gostei de jogar, fiz a maioria da base como volante. Gosto de participar do jogo. Então espero voltar ao mais alto nível como volante. Mas estou a disposição da comissão técnica na posição que eles acharem melhor que eu possa atuar.

 

6- Como já foi falado antes, você passou pelo Figueirense no período de 2008 até 2012, e retorna em um momento muito mais delicado da história do clube em comparação ao anterior, com um clima de reconstrução do clube, como você acha que pode ajudar nessa retomada e o que espera para o ano de 2020?