Inclusão social: O Palmeiras no futebol feminino
O Palmeiras no Futebol Feminino, alcançou um reconhecimento surpreendente diante do descaso cometido no último ano. O clube paulista foi um dos últimos a definir o seu projeto para a categoria, influenciado pela obrigatoriedade da Conmebol e da CBF. Apresentação às pressas, e exclusão das atletas na mesma. No dia da apresentação, na Academia de Futebol, apenas os homens se pronunciaram (diretor de futebol feminino Alberto Simão e o ex diretor de futebol Alexandre Mattos).
Novo cenário
Mas, em 2020, o Palmeiras parece estar olhando com outros olhos para o Futebol Feminino. O clube foi ao mercado e anunciou um pacote de, até o momento, oito reforços. Destes, incluindo jogadoras de seus rivais (Santos e São Paulo) e contando com uma apresentação completa. Apesar de ser uma ótima iniciativa, não foi o que mais chamou atenção.
Houve um momento histórico, no qual foi apresentada uma atleta com deficiência auditiva: Stefany Krebs. Campeã mundial pela Seleção Brasileira de Futsal para surdos, foi motivo de comoção na sala de imprensa. As perguntas eram respondidas em libras e traduzidas por sua mãe, no microfone.
Contudo, apesar de constantes pré-julgamentos, Stefany afirmou, com segurança, que suas limitações auditivas não serão um problema.
“Minha única diferença para elas é que eu não escuto, mas o futebol é o mesmo. Tenho certeza que a gente vai encontrar formas de se comunicar em campo”, afirmou.