Entrevista com Marcos Assunção, atual diretor-executivo do Água Santa
Marcos dos Santos Assunção nascido no dia 25 de julho de 1976 na cidade de Caieiras-SP. Fez história como volante com as camisas de Santos, Palmeiras e Real Bétis. Porém agora está em um novo rumo, trabalhando como executivo de Água Santa (Diadema)-SP
1- Iniciando as perguntas no tocante a carreira de jogador, no Brasil, as suas passagens por Santos e Palmeiras foram marcantes. Qual a sua relação com a torcida e a diretoria atual de cada clube? Isso pode se tornar um trunfo em termos de negociação para o Água Santa? Como avalias as passagens por estas equipes? Atualmente vivemos por uma escassez de gols de falta, como exímio cobrador deste quesito, o que aconselhas aos atletas neste específico setor? Por qual motivo o futebol brasileiro não consegue mais obter tantos bons cobradores?
R: Tenho uma relação normal com as duas diretorias. Não acredito que isso facilitaria negociações futuras, até porque somos profissionais e não usaremos isso a nosso favor. Marquei meu nome na história dos dois clubes e também sei como esses clubes foram importantes para a minha trajetória. Em relação aos cobradores de falta meu conselho é treinarem mais. Só se consegue obter sucesso nesse quesito quem treina muito.
2- Tens passagens interessantes por Roma e Real Bétis. Como você avalia o atual momento destas equipes? Terias algum momento curioso a relatar sobre sua estadia nestes clubes? Chegou a participar também pela seleção brasileira da Copa Ouro de 1998, como foi para você disputar pela América do Sul, um campeonato direcionado a América do Norte e Central? És primo de Marcos Senna, qual a sua relação atualmente com ele? Como analisas o sucesso dele indo para a seleção espanhola (disputando até Copa do Mundo)?
R: As duas equipes são de tradição. Estive na Espanha ano passado e conheci o novo centro de treinamento do Bétis, eles estão se preparando cada vez mais para as competições que disputam. Foi uma experiência muito boa, o grupo da Seleção era recheado de fenômenos, foi uma baita experiente. Tenho uma relação familiar com ele, nos encontramos pouco porque ele mora fora, mas sempre que dá reunimos. Ele fez história no país e tem uma carreira muito bonita.

3- Agora és diretor executivo do Água Santa (time que subiu à divisão de elite por causa da compra do Bragantino pelo Red Bull). Como queres aproveitar esta oportunidade? Acreditas que o pensamento já é garantir uma vaga na Série D ou permanecer é o ideal? Como que o lateral-esquerdo Fabrício poderá ajudar na formatação do novo elenco? Deste ano, quais atletas ficam para 2020?