Intercâmbio e aprimoramento; Rodrigo Santana fala sobre a experiência de acompanhar o futebol inglês
Depois de um ano de muitas novidades e aprendizado, o treinador Rodrigo Santana, depois de quase 10 temporadas como treinador, teve o início do ano livre, que foi muito bem aproveitado para um intercâmbio no futebol inglês, que atualmente é o mais competitivo do cenário mundial. O ex-treinador do Atlético Mineiro esteve presente nos jogos entre Liverpool x Manchester United, Arsenal x Sheffield United e também no jogo Everton x West Ham.
A ideia de passar uns dias em solo inglês foi para aprimorar conhecimentos no futebol inglês, junto do auxiliar Flávio Garcia. Mesmo não terminando a temporada à frente do Atlético/MG, o treinador foi destaque à frente do clube mineiro, onde chegou às semi-finais da Copa Sul-americana e manteve o time nas primeiras posições do Brasileiro durante a maior parte do primeiro turno da competição. A sequência de jogos acabou levando vários jogadores ao departamento médico, o que comprometeu o trabalho de Rodrigo à frente do Galo, e após a eliminação na Sul-americana e uma sequência de derrotas no segundo turno do Brasileirão, o treinador acabou demitido. Os números de Rodrigo Santana no Atlético Mineiro, inclusive o levaram a figurar entre o Top 100 do Football World Rankings, mesmo não terminando a temporada a frente do clube. O treinador apareceu na posição de número 60, logo em sua primeira temporada na série A nacional.
Sobre o intercâmbio no futebol inglês, em entrevista exclusiva ao Mercado do Futebol, Rodrigo Santana falou sobre a nova experiência.
MF – Rodrigo, o que mais te chamou a atenção no futebol inglês e que pode ser aplicado em nosso futebol?
RS – A organização tática das equipes e a compactação, isso é fruto de trabalho continuo dos treinadores, o caso do Klopp a 5 anos no liverpool, Guardiola no City, Chris Wilder do Sheffield. Esse aspecto de continuidade do trabalho ajuda muito na organização das equipes. Além claro da organização do campeonato como um todo, o entorno do estádio, o espetáculo em que o jogo é transformado, tudo isso chamou muito a atenção.
MF – O que mais te chamou atenção no futebol inglês que falta no futebol brasileiro?