Entrevista com o zagueiro Vitor Hugo, a testa de ferro palmeirense.

Vitor Hugo Franchescoli de Souza, (Guaraci, 20 de maio de 1991),  chegou ao Verdão aos 23 anos, após boas temporadas pelo América-MG (em 2013 e 2014). Antes, passou por Santo André, Sport, Ituano e Ceará.

Apesar de extrovertido fora de campo, tem um estilo de jogo sério. “Sou um zagueiro típico, não gosto de correr riscos. Além disso, gosto sempre de encurtar o espaço dos atacantes”, afirmou o camisa 31, que atua pelo lado esquerdo da defesa.
As principais características de Vitor são a garra, o jogo aéreo e a velocidade.

 

1- Em 2010, quando começou a sua carreira no Santo André, depois passou por Sport e Ituano (onde começou a se destacar), fale-nos sobre a sua passagem e aprendizados que teve em cada um dos clubes?

Aprendi muito em cada clube. Agora estou no Palmeiras, um time gigante, mas olho para trás e valorizo todo time que eu passei antes. Todos os anteriores contribuíram demais para eu chegar aonde estou hoje.

 

2- Em 2012, após boa passagem pelo Ituano, foi contratado pelo Ceará, foram 8 partidas e nenhum gol, antes do fim da Série B foi dispensado pela equipe, o que foi que aconteceu para que não firmasse no time titular do alvinegro? Acha que faltou estrutura no clube cearense?

As coisas não aconteceram para mim no Ceará, futebol é assim mesmo. Mas é bola pra frente, hoje estou muito feliz no Palmeiras, tenho contrato longo, sou campeão da Copa do Brasil e quero continuar evoluindo.

 

3- Quando recebeu a proposta para vir jogar pelo Palmeiras, o que mais te influenciou na decisão, sendo que o time passava por uma má fase?

2014 foi ruim para o Palmeiras, mas o projeto para 2015 me fascinou. E eu acertei. Hoje encerramos o ano como campeão. Quando a diretoria me chamou e apresentou a filosofia de trabalho, eu sabia que daria certo.

 

4- Você fez uma grande temporada pelo América-MG em 2014, portanto não continuou no clube, foi contratado pelo Palmeiras, o que você sentiu quando assinou o contrato e se tornou zagueiro da Sociedade Esportiva Palmeiras?

Sonho realizado. Senti a grandeza do Palmeiras desde o primeiro segundo. Mesmo antes de ser oficializado, minhas redes sociais bombaram. Na rua, o assédio é imenso. A estrutura e os funcionários são incríveis. Enfim, digo que todo dia é um sonho ser jogador do Palmeiras.

 

5- Após falhar nos clássicos contra Corinthians e Santos, ainda na fase de grupos do campeonato paulista, a torcida começou a questionar se você deveria ou não permanecer no time. Essa “pressão” extra campo te atrapalhou ou te deu mais motivação?

Não senti isso. Pelo contrário, a torcida me apoiou demais, demais mesmo. Sem contar que as comissões técnicas do ano e os companheiros sempre me passaram muita confiança e tranquilidade. Sempre acreditei no meu potencial e sabia que acabaria o ano bem.

 

6- E ainda falando em extra campo, como você enxerga a torcida Alvi Verde e qual a importância dela nos jogos, apoiando e até mesmo cobrando?

É sensacional. Eu já decorei todos os cantos deles. Dentro de campo, é uma energia maravilhosa, contagia mesmo. Eles têm uma contribuição muito grande no título da Copa do Brasil.