OPINIÃO: Mesmo líder, Cuca não agrada 100% da torcida com suas escalações

Pelo título, parece um “lá vem o mimimi”… não é bem assim. É bem visto que o técnico Alexi Stival vem fazendo um belo trabalho e reergueu o time após fatídicas apresentações no Campeonato Paulista (apesar de ir à semifinal) e na Copa Libertadores. Vem liderando o Brasileirão, conseguiu uma larga série invicta e tem totais condições de trazer esse título para o time alviverde. É bem verdade que é difícil (ainda mais no futebol atual) manter uma regularidade da equipe como um todo ou mesmo individualmente durante um torneio longo, porém, tem opções que o nosso treinador toma que são complicadas de entender e outras que ele não toma que entendemos menos ainda.

Por exemplo, começaremos falando do possível time que vai enfrentar o Internacional. Sem Moisés e com as “invenções” de cada rodada, tentando não montar um time manjado, Cuca cogita começar assim: Jailson; Fabiano (Jean), Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto (Egídio); Jean (Thiago Santos), Tchê Tchê e Cleiton Xavier; Dudu, Gabriel Jesus e Alecsandro (Róger Guedes). Conhecendo nosso professor, visto as atuações contra o Santos e sabendo que a estrutura não deve mudar muito, a formação (sem dúvidas) possivelmente será: Jailson; Jean, Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos, Tchê Tchê e Cleiton Xavier; Dudu, Gabriel Jesus e Alecsandro.

É um bom time, pode dar certo, mas o que muitos não entendem (ou só eu, quem vos escreve) é a ausência de jogadores como Egídio, Gabriel e Róger Guedes. Eles caíram de produção sim, entretanto, assim como Gabriel Jesus (mesmo sendo talentosíssimo e jogador de seleção), esses três atletas mereciam uma sequência para tentar retomar o bom futebol. Sabemos da qualidade ofensiva do Egídio, da importantíssima cobertura que o Gabriel faz e da qualidade que o Guedes traz para o ataque. Um time com Jailson, Jean, Mina, Vitor Hugo, Egídio, Gabriel, Tchê Tchê, Zé Roberto, Róger Guedes, Dudu e Gabriel Jesus cairia como uma luva. Dois laterais que sabem apoiar, volantes que podem fazer cobertura e apoiar, um meia para municiar e três atacantes rápidos para confundir a defesa adversária. De quebra, o Dudu ainda ajudaria o Zé na armação. Após a suspensão, Moisés voltaria na vaga do Gabriel, o esquema continuaria o mesmo e com ainda mais qualidade no passe.

Não acompanho os treinos e muito menos sou assistente do Cuca. As opiniões podem ser superficiais, contudo, será que não vale a pena tentar, num jogo em casa, com o apoio incondicional da torcida? Ninguém sabe que time irá à campo no domingo, contra o Internacional, mas não tenho dúvidas de que faremos um bom jogo e ficaremos ainda mais perto do título, mesmo que as outras ideias (no caso, a minha) não se assemelhem com a do nosso chefe.