Palmeiras: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”
Palmeiras, errar é normal e falando de futebol, dificilmente estatísticas e matemáticas definem uma partida. A verdade é que acredito que há uma tríade no conceito de futebol: técnica, união e, acima de tudo, raça.
No jogo do último sábado, 24/02, faltaram as três coisas. Surpreendido pelo esquema 4-2-4 da equipe rival, o Palmeiras demorou para ajustar a marcação. Houveram falhas de comunicação, durante toda a partida, com reposições de bolas e passes errados. Além do estado apático que dominou a equipe Alviverde durante toda a partida – que só foi reforçado pela falta de reação do Presidente, Maurício Galliote, após a cobrança errada do pênalti por Jadson, no início do segundo tempo.
Como todo Derby, tiveram as polêmicas com relação à arbitragem. No lance da expulsão do Jailson, a principal questão não é o mérito da marcação da penalidade. Devemos agir com honestidade, proposital ou não, o pé do goleiro acertou a perna do jogador alvinegro com violência. Foi pênalti. Mas não foi marcado no momento exato. A impressão que ficou desse momento, foi a de que o árbitro esperou a jogada concluir, para então marcar o pênalti. “Se o Corinthians aumentasse o placar, o quarto árbitro teria alertado, e essa penalidade teria sido marcada?”. Os deuses do futebol não perdoam injustiças. A bola não entrou – ainda bem.
Entretanto o posicionamento permaneceu o mesmo. Vimos um time sem vontade. Não vimos o Palmeiras que gostaríamos. A verdade, é que vimos aquele Palmeiras de 2017 em campo: muito elenco. Muita estrela. Pouca raça.
Pergunto: até quando Palmeiras?
Tentar se justificar com: “estamos no início do campeonato”, é válido para erros de posicionamento ou de tática. De maneira alguma de falta de ânimo.